Gazeta Esportiva.com
·19 September 2024
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O atacante Héctor Hernández concedeu sua primeira entrevista coletiva no CT Joaquim Grava desde que foi anunciado como reforço do Corinthians. Um dos tópicos abordados foi o espanhol de 29 anos não ter sido inscrito para atuar nas quartas de final da Copa Sul-Americana, já que a Conmebol limita o número de inscrições para essa fase do torneio.
“São situações que… obviamente todo jogador quer jogar todas as partidas possíveis, mas foi uma decisão que tomamos e agora vou me concentrar nas competições que posso jogar para ajudar a equipe a ganhar as partidas. Quero ajudar no que puder, queremos sempre vencer”, comentou o camisa 22.
O jogador destacou que recusou propostas da Europa para assinar com o Timão e elogiou a estrutura do CT Joaquim Grava. O atleta também alegou estar bem fisicamente depois de ficar pouco mais de uma semana no departamento médico com lesão na coxa.
“Meu staff me falou da situação do Corinthians e me encantei com o projeto. Tinha ofertas da Europa, da Espanha, mas estava focado em vir para o clube. Fabinho, o presidente e o grupo de scouting mostraram interesse em mim”, disse.
“Fisicamente me encontro bem, quando cheguei ao Brasil estava um tempo sem competir, estava treinando individualmente, mas cheguei em boas condições. Tive essa pequena lesão, mas são situações que podem acontecer. Agora estou bem para ajudar nas próximas partidas”, complementou.
Héctor Hernández assinou com o Corinthians até final de 2026. O atleta estava sem clube após passagem pelo Chaves, de Portugal. Até o momento, o centroavante soma três jogos com a camisa do Timão e está em busca de seu primeiro gol.
Veja outros trechos da coletiva de Héctor Hernández:
Você tem alguma meta de gols pelo Corinthians?
“Como atacante nós temos que sempre marcar gols, vivemos disso. Não me limito com isso (número ideal), quero ter mais minutos e ajudar a equipe com mais gols.”
Competição no setor de ataque
“A competição é boa, quanto melhor a competição, mais gols vamos fazer. São muitas partidas, sabemos da exigência, e toda concorrência no dia a dia é melhor para nós”
Torcida do Corinthians
“Quando cheguei sabia da situação do Corinthians, da pressão. Usei isso como motivação. Contra o Flamengo tive uma sensação incrível com a torcida no estádio. Como jogador europeu, pouquíssimas vezes tive essa sensação. A torcida foi incrível. Na Espanha temos torcida, mas nunca vi algo assim.”
Funções que pode exercer em campo
“Sou atacante central, posso jogar como segundo atacante, pelos lados, depende de como o treinador pensar. Mas estou pronto para todas essas situações. Sou um atacante vertical, de espaço, forte no jogo aéreo.”
Pode jogar ao lado de Memphis Depay?
“Podemos jogar juntos sim, estamos em uma situação que temos que ganhar e toda competição é boa. Ele tem qualidade, é um craque, e no final temos que dar o melhor para a equipe.”
Você conhecia o Corinthians quando a proposta chegou?
“Se você não conhece o Corinthians, você tem problema. Tive a oferta do Corinthians em meio a outras ofertas, não tive dúvidas que queria uma nova aventura, metas, e vi que o Corinthians era o clube e o momento certo. Venho com muita motivação para dar alegrias à torcida.”
Esse é o maior desafio de sua carreira?
“Pode ser sim. Sabia da situação do clube e sabia da pressão que teria, mas como jogador você tem que estar preparado para todo tipo de pressão. Venho com a mente forte, preparado para todas as situações.”
Diferenças do futebol brasileiro com o europeu
“A bola corre igual. Ao final, segue sendo futebol. O futebol brasileiro é muito vertical, físico, a liga portuguesa e espanhola são mais táticas, lentas. Gosto desse futebol vertical, ofensivo, para o atacante é bom na busca por gols. Sabia que viria para cá e espero fazer muitos gols”.
Vai acompanhar a final do Brasileiro feminino in loco no domingo?
“Que horas? 10h? (risos). Creio que o mais importante é a gente ganhar o próximo jogo. Mas depois, dependendo da situação, claro que poderia ver. Tudo que envolve o clube é bom para a gente.”
Ajuda de Hugo Souza, companheiro dos tempos de Portugal
“Fomos companheiros ano passado, ele está sendo muito importante, jogando bem, e me ajuda na adaptação. Está tudo sendo muito bom.”