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·30 April 2025

Gestão de Pedrinho no Vasco chega à terceira troca de técnico

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Desde 15 de maio de 2024, quando Pedrinho assumiu a presidência da SAF do Vasco e o clube recorreu à Justiça para afastar a 777 Partners da gestão, três técnicos comandaram a equipe em menos de um ano: Álvaro Pacheco, Rafael Paiva e Fábio Carille.


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O primeiro, Álvaro Pacheco contratado em junho de 2024, teve uma passagem breve e marcada por resultados abaixo do esperado. O português conduziu apenas quatro disputas, sendo três derrotas e um empate, o que resultou em sua demissão.

Na sequência, Rafael Paiva assumiu o comando de forma interina e, mesmo sem ter sua efetivação anunciada oficialmente, permaneceu no cargo graças aos bons resultados obtidos no período. Com um trabalho marcado por mesclar os meninos da base atletas mais experientes, Paiva ainda conquistou um empate relevante no clássico contra o Flamengo. No entanto, apesar do bom desempenho inicial, Rafael deixou o cargo ao final da temporada, quando a diretoria decidiu que o time precisava de um treinador mais experiente para conduzir o projeto de 2025.

Em dezembro de 2024, a contratação de Fábio Carille foi anunciada. Com passagens vitoriosas pelo Corinthians e recente trabalho no Santos, Carille chegou ao Vasco com a missão de trazer estabilidade ao time e firmar um projeto mais sólido, assinando contrato até o fim da temporada. Contudo, o desempenho de Carille à frente do Vasco não atendeu às expectativas. A equipe apresentou um futebol irregular, afetando a confiança da torcida e a avaliação da diretoria.

Após a derrota para o Cruzeiro por 1 a 0 no Campeonato Brasileiro, a diretoria optou pela saída do técnico. A decisão visou reverter a crise e buscar uma nova abordagem para a equipe. Pedrinho justificou as trocas durante esse período:

– A questão do tempo de trabalho do treinador foi uma coisa que eu fui muito sacaneado. O (Álvaro) Pacheco tinha sido contratado pela gestão anterior e com quatro jogos eu tive que fazer uma demissão. Eu falei na época, pela perspectiva do acompanhamento do trabalho, eu percebi que não existiria uma evolução. Depois, a gente subiu o Paiva que deu uma resposta positiva. Teve uma queda interna de rendimento ali e a gente fez a troca. Eu acho que o contexto todo é muito difícil. Falando dos dois lados, do lado de cá como presidente e do lado de vocês, que eu já estive aí. Acho que a gente extermina tudo muito rápido, e acaba que o ambiente fica muito duro para ser sustentado. Às vezes, você quer dar tempo de trabalho, por mais que seja um jogo que não te agrade quanto você espera, mas se você olhar no cenário nacional, as opções de mercado também não são essas. Então, você fica amarrado – finalizou Pedrinho.

Cada um desses treinadores enfrentou desafios distintos durante sua passagem pelo clube, refletindo a instabilidade vivida pelo Vasco.

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