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AVANTE MEU TRICOLOR

·18 August 2024

GALERIA: De Eusébio a Figo, relembre outros portugueses sondados pelo São Paulo ao longo do tempo

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Eusébio, o maior da história do Benfica, com Rogério Ceni (AFP)

RAFAEL EMILIANO


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@rafaelemilianoo

A história de jogadores da 'Terrinha' é escassa, apenas três até hoje em toda a história, mas isso não significa que o Tricolor não tenha tentado ao longo do tempo reforçar suas fileiras com nomes que tenham nascido no país europeu.

Relembre abaixo alguns nomes lusitanos que já foram cogitados como reforços do São Paulo.

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O maior jogador português da história (pelo menos para os benfiquistas) quase desembarca no Morumbi antes de fazer história pelos encarnados e o selecionado nacional. O AMT já contou essa história (clique aqui para ler mais). Foi uma indicação do ex-zagueiro Bauer, que ficou encantado com o Pantera Negra em uma série de amistosos da Ferroviária, time que treinava, em Moçambique (à época colônia portuguesa). Após ver o presidente tricolor da época Laudo Natel não se animar com a propaganda, pegou o telefone e ligou para Bélla Guttmann, seu treinador no Tricolor e que já estava na Luz. O húngaro tesourou o acerto de Eusébio com o rival Sporting. E o resto é história.

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Eusébio não foi o único luso-moçambicano que poderia ter vindo ao Brasil. O médio-central Coluna, outro herói daqueles tempos benfiquistas e da seleção, também quase desembarcou no Morumbi. Perseguido pela ditadura do Estado Novo por defender publicamente a independência de seu país africano, sofreu pressão política e pediu para deixar Portugal em 1970, quatro anos depois de ser condecorado pelo regime fascista de António de Oliveira Salazar. Com a ajuda de Oto Glória, seu treinador em 1966, bateu à porta de Vasco, Fluminense, Corinthians e... São Paulo. As conversas não avançaram muito e o ídolo encarnado acabou indo jogar no Lyon, à época um time pequeno da França, onde encerrou a carreira dois anos depois e voltou à sua terra para primeiro ajudar na Guerra Colonial e depois assumir a presidência da federação local de futebol.

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Humberto da Silva Frias, o Arouca, é um caso curioso de português de nascença, mas que veio ainda criança para o Brasil e se fixou em Santos (SP). Após começar na Portuguesa Santista, foi comprado pelo rival Palmeiras em 1974, onde ficou até 1977 e acabou dispensado em uma reformulação de elenco dos verdes. Negociou com o São Paulo, onde faria companhia ao ex-companheiro Edu, que 'pulou o muro'. Mas acabou indo parar na Portuguesa. Segundo a revista 'Placar', dirigentes tricolores acharam seu passe "caro demais".

4 - JAIME MAGALHÃES

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Um dos maiores ídolos do Porto, o médio foi uma das peças fundamentais do histórico título da Champions League de 1987 dos Dragões. Mas a atuação no Mundial de Clubes, onde venceu o Peñarol, que quase culminou com sua ida ao Morumbi. Na ocasião, chamou a atenção do empresário Juan Figer, velho conhecido de negociações com o São Paulo. Com uma representação em mãos, o uruguaio tentou negociá-lo com o Tricolor em 1988, de olho no cofre cheio pela venda de Careca ao Napoli. O valor de US$ 2 milhões pedido pelos portistas afastou qualquer possibilidade de negócio pelo clube do Morumbi, que preferiu gastar com outro nome para o meio-campo: Raí.

5 - PAULO FUTRE

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Também campeão da Europa e do Mundo em 1987 com o Porto, Paulo Futre foi outro nome que quase desembarcou no Morumbi, mas nos anos 1990. Era a época da FPF (Federação Paulista de Futebol), sob a batuta de Eduardo José Farah, se meter a comprar jogadores e repassá-los aos clubes, em uma tentativa de elevar a publicidade do Paulistão. Em 1997, após o rival Corinthians levar Marcelinho Carioca por meio de um sorteio por telefone (febre na época), o folclórico português, já veterano, passou a negociar com a entidade. O plano era encaixá-lo na Portuguesa ou Santos. Mas após a ida de Renato Gaúcho ao São Paulo virar água, em um trauma que permanece até hoje, o Tricolor virou mais uma opção de escolha para o atacante, que de última desistiu da aventura brasileira e acertou um contrato milionário com o Atlético de Madri, onde também era idolatrado.

6 - ABEL XAVIER

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Mais um luso-moçambicano. Lateral e zagueiro, Abel Xavier ficou mais marcado pelos penteados exóticos do que propriamente pela qualidade. Mesmo assim rodou por grandes clubes europeus. Como nunca escondeu o desejo de atuar no Brasil (chegou a conversar com o Flamengo em 1999), o São Paulo achou que seria um bom nome após ele ficar sem contrato com o Galatasaray em 2003. A coisa não passou da especulação, daquelas que acusam jornalistas de inventar para vender jornal, afinal na mesma semana que vazou a procura tricolor, o alemão Hannover anunciou sua contratação.

7 - LUÍS FIGO

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Essa foi o próprio São Paulo que tornou pública. Tão logo o craque Luís Figo, o maior português de sua época, anunciou que não renovaria o contrato com a Inter de Milão em 2009, o então diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, que tinha ambições de substituir Juvenal Juvêncio na presidência, correu para revelar que o clube do Morumbi oferecia um contrato para o meia-atacante se despedir dos gramados com a camisa são-paulina. A coisa ganhou certo otimismo, baseado em supostos parentes de Figo que moravam na capital paulista e teoricamente frequentavam os jogos do Tricolor. Semanas depois, contudo, questionado por jornalistas brasileiras, o próprio jogador desmentiu a informação. Mas deixou sua vinda em aberto. Logo viraria vinagre, com ele se contundindo gravemente e dando adeus aos campos sem nem poder jogar na reta final daquela época pelos italianos.

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Esse é trapaça, sabemos. O zagueiro é brasileiro. Mas como além de naturalizado, já renegou publicamente seu país de origem, colocaremos aqui. Em 2021, quando discutia sua renovação de contrato com o Porto, onde é lenda, o jogador deu uma entrevista falando que existia, sim, a possibilidade de atuar por aqui. E entre os nomes citados, soltou um São Paulo. Foi o suficiente para que as manchetes fossem ganhas. Mas a proposta foi feita antes, muito antes e não foi à toa a citação. Em 2018, quando seu vínculo com o Real Madrid acabou. A então diretoria do Tricolor procurou seu estafe e conversou sobre valores. Antes da resposta, contudo, o turco Besikitas apareceu e jogou água no chope são-paulino, já que com a prioridade de seguir na Europa, ele encerrou as conversas.

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