Leonino
·28 July 2025
Franco Israel está de saída do Sporting e atira: "Não é normal..."

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·28 July 2025
Franco Israel concedeu uma entrevista aos canais oficiais do Sporting, onde destaca os três anos que viveu em Alvalade, numa altura em que está de saída rumo ao Torino, equipa da primeira divisão italiana. O guardião uruguaio deixou muitos elogios ao Clube e aos colegas com quem partilhou as últimas temporadas.
Franco Israel: "É como a minha segunda família e deixar tudo para trás não vai ser fácil"
Franco Israel começou por destacar as saudades que vai ter: "De tudo. Da cidade, da casa onde moro, do Clube, do staff, dos fisioterapeutas, dos companheiros, de tudo. É como a minha segunda família e deixar tudo para trás não vai ser fácil, não só pela forma como me ajudaram a crescer como jogador, porque vim aqui e pude jogar a um nível importante, mas também como pessoa. Desde o primeiro momento que cheguei que foi incrível porque me senti em casa".
"A nível profissional e desportivo era um passo muito importante para mim. A nível pessoal, não sabia o que ia encontrar, mas o Clube é maravilhoso. O Clube, os adeptos, o staff, os companheiros… Não é normal chegar e sentir-me como em casa. No Sporting CP, isso é o quotidiano. Viver o dia-a-dia aqui… Vinha todos os dias com vontade, por mais que seja um trabalho. Aparecia sempre com um sorriso, mesmo quando tinha menos energia", atirou de seguida o guardião, sobre o tempo passado em Alvalade.
Franco Israel: "Não é normal chegar e sentir-me como em casa. No Sporting CP, isso é o quotidiano"
De seguida, Franco Israel comentou a sua atitude durante o tempo que passou de leão ao peito: "Acho que sou assim pelas pessoas que me rodeiam. Se sinto que estou num bom ambiente e que estou seguro, posso ser eu e liberto-me. Posso jogar ou não, mas o mais importante é a convivência. É isso que nos faz atingir objetivos, é fundamental".
Para terminar, o guarda-redes falou dos jovens talentos que viu crescer no seu tempo no Sporting: "Cheguei com 22 anos, sem grande experiência de primeira equipa. Foram passando os anos, fui ganhando experiência e o tempo passou. Vou com 25 anos, não sou velho, mas já é outra coisa. Tenho companheiros como o Chico [Silva] ou o [Diego] Calai, que são da minha posição, e vejo-os a crescer e melhorar. É o passar de testemunho, sangue novo. Espero que tenha ficado alguma coisa da minha parte".