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·10 June 2025
Francisco Neto: «O grande objetivo é chegarmos à fase a eliminar»

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·10 June 2025
Depois de conhecida a lista de 27 jogadoras pré-convocadas para o Campeonato da Europa- a lista final terá 23 atletas-, Francisco Neto falou à imprensa sobre as suas escolhas.
Kika Nazareth e Lúcia Alves aptas? «Temos um lote de 27 jogadoras muito por causa destas situações. Temos jogadoras no processo final de recuperação de lesões e estamos em comunicação com os departamentos médicos dos clubes. Temos até dia 25 de junho para apresentar a lista final de 23 jogadoras e, como ainda temos alguma margem para avaliar as jogadoras, temos alguma margem para perceber se estão em condições para fazerem parte da lista final.»
Objetivos para o Europeu: «Começo por dar os parabéns aos seniores e aos sub-17 e desejar boa sorte aos sub-21 e às sub-19. Nós queremos fazer as coisas bem e o nosso slogan é fazer história. Neste momento, fazer história é passarmos e chegarmos ao último jogo a depender de nós. Sem dúvida que queremos dar esse passo em frente. Estamos muito ligados e temos todas as condições para fazermos as coisas bem. O grande objetivo é chegarmos à fase a eliminar.»
Recentes resultados negativos: «Estes jogos serviram de aprendizagens. Não correram de acordo com o que pretendíamos, mas sabemos que o Campeonato da Europa é uma página seguinte, há mais continuidade. O passado nunca pode abalar numa competição como esta. Se estamos onde estamos é porque fizemos algo de bom no passado.»
Kika Nazareth: «Tal como outras jogadoras que vêm de lesão, será avaliada. Dia 25 é o limite e aí tomaremos a decisão final.(...) Aí teremos de perceber quem são as jogadoras que estarão mais aptas para nos ajudar.»
Lúcia Alves e Joana Marchão: «É importante contarmos com todas, se contarmos com todas as jogadoras teremos mais armas para o Euro. Elas dão-nos coisas diferentes, mas estamos contentes com o trabalho da Catarina, da Beatriz, da Ana Borges e da Capeta, que têm jogado nos flancos. No entanto, quanto maior for a diversidade do nosso plantel, melhor é para a equipa técnica.»
Importância dos recentes jogos com seleções de outro 'gabarito': «Em seis jogos da Liga das Nações fomos competitivos em três. Olhamos muito para os resultados não tão positivos fora de casa, mas também olhamos para o que fizemos em casa, até com a Inglaterra. São aprendizagens, temos de perceber o que fizemos bem quando fomos competitivos e o que não conseguimos fazer quando não o fomos.»
Jogadoras praticamente as mesmas em relação à goleada sofrida recentemente: «Acima de tudo teremos mais tempo para estar com as jogadoras. Não é desculpa, mas a fase da temporada condiciona. Agora acreditamos nas condições que temos e acreditamos que vamos potenciar as atletas. Tive uma jogadora que me disse 'Professor, estamos nesta fase, mas não somos esta fase'. Acreditamos que, todos juntos, vamos ultrapassar isto.»
Aspetos a melhorar: «Acima de tudo, o nosso momento sem bola. Principalmente nas primeiras partes. Queremos dar conforto às jogadoras e queremos voltar a ser uma equipa conhecida por sofrer poucos golos. No entanto, a nossa ideia de jogo tem crescido e queremos criar mais perigo com bola. Está a faltar-nos algum equilíbrio nestas duas vertentes.»
Renovação de gerações: «Temos vindo a crescer e renovar a seleção em dois patamares. É um processo natural. Preparamos as jogadoras para o futuro, acreditando que podem ser úteis no presente. Nada é garantido, mas todas têm ambição de contribuir para Portugal.»
Importância das jogadoras mais experientes: «São essenciais! Primeiro pela competência desportiva, mas também pela importância que têm no contexto da equipa, na transmissão de valores e na ambição do grupo. São jogadoras fundamentais, dentro e fora de campo. Não há dúvidas de que muito do sucesso desta equipa vem da sua união e ambição.»
Muitos golos sofridos poderá estar relacionado com a lesão de Diana Gomes? «Infelizmente, devido a lesão, a Diana não pode ajudar. Temos muitos minutos acumulados, mas confiamos em todas as jogadoras.»
Ausência de Ana Dias: «Foi uma decisão técnica. Não se trata apenas do caso da Ana. É um momento duro, tanto para elas como para nós. Reconhecemos as jogadoras e criamos laços, mas, acima de tudo, temos de tomar decisões. Esta foi a decisão.»