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·16 January 2025

FC Porto: divulgadas algumas das comissões pagas acima do valor referência

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No relatório de auditoria realizado pelo FC Porto, são apresentadas de forma detalhada as aquisições, renovações e vendas de vários atletas, que resultaram no pagamento de milhões de euros em comissões de intermediação, muitas das quais ultrapassaram as percentagens recomendadas pela FIFA. Abaixo, alguns exemplos.

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Adquirido por 4,5 milhões de euros, o jogador saiu a custo zero no final do seu contrato de quatro anos, apesar de ter um valor de mercado de 17 milhões de euros. Este negócio resultou num pagamento adicional de 3 milhões de euros à Piligrim Holland, do agente Christophe Henrotay, o que corresponde a uma comissão de 44%, bem acima dos 3% sugeridos pela FIFA. A isto, acrescentou-se um aditamento em que o FC Porto se comprometeu a pagar 250 mil euros por cada época em que o jogador permanecesse no clube, o que totalizou mais um milhão de euros.

Éder Militão

Adquirido ao São Paulo por 7 milhões de euros (90% dos direitos económicos). Este negócio e a venda posterior ao Real Madrid, um ano e meio mais tarde, envolveram comissões que ascenderam a 12,5 milhões de euros. O FC Porto teve de pagar 1 milhão de euros à BM Consulting, de Bruno Macedo, pela intermediação com o emblema paulista e mais 2 milhões de euros à HI Talent (representada por Ulisses de Souza Jorge) pela intermediação no contrato de trabalho do jogador. Depois, o FC Porto pagou 7 milhões de euros a Giuliano Bertolucci como comissão na transferência (14%) para o Real Madrid e mais 2,5 milhões de euros a Bruno Macedo.

Fábio Silva

A mais recente renovação de contrato de Fábio Silva, em julho de 2020, envolveu o pagamento de 1 milhão de euros à STV, representada por Carlos Oliveira Silva, o que corresponde a 14% do salário bruto do jogador. Posteriormente, quando o atleta foi vendido ao Wolverhampton por 40 milhões de euros, os dragões pagaram 7 milhões de euros à Gestifute, de Jorge Mendes, representando 18% do negócio, e mais 3 milhões de euros à já mencionada STV. No total, Fábio Silva movimentou 11 milhões de euros apenas em comissões pagas pelo FC Porto.

Em suma, a auditoria revela que se registaram 6,79 milhões de euros em comissões que ultrapassam o referencial da FIFA.

João Pedro

Adquirido ao Palmeiras em 2018, o jogador custou 4 milhões de euros. A empresa de Bruno Macedo teria direito a 400 mil euros pela intermediação com o clube, mas, numa das parcelas de 100 mil euros, não foi possível identificar o beneficiário da conta de destino. Pedro Pinho recebeu 350 mil euros pela intermediação na celebração do contrato de trabalho.

Sérgio Oliveira

Formado no clube, o jogador foi vendido e, em 2014, foi readquirido ao Paços de Ferreira por 575 mil euros, resultando numa comissão de 300 mil euros à Vela Management pela intermediação na negociação do contrato de trabalho. A celebração do contrato com esta agência ocorreu no mesmo dia da assinatura do contrato de trabalho. Em 2018, a primeira renovação de contrato do médio custou mais 418 mil euros, devido à Foremost, representada por Amadeu Paixão. Após ter sido cedido ao Olympiakos, Sérgio Oliveira renovou novamente em 2021, o que gerou uma comissão de 400 mil euros à N1 de Pedro Pinho. A posterior cedência à Roma custou 99 mil euros, pagos à Gestifute. Finalmente, a venda ao Galatasaray por 3 milhões de euros resultou em mais duas comissões: 787 mil euros a Pedro Pinho e 325 mil euros à Foremost.

A auditoria concluiu que foram pagos 1,6 milhões de euros em comissões que ultrapassam o referencial da FIFA.

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