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·14 August 2025

Falando de Tática detalha queda do Flamengo no 2º tempo

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A queda do Flamengo no segundo tempo tem sido o principal ponto de crítica do time nos últimos jogos. Contra o Internacional, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores, isso voltou a acontecer.

Em seu vídeo mais recente, o analista tático Raphael Rabello, do canal Falando de Tática, tenta explicar os motivos para que isso venha acontecendo.


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Primeiro, ele fala sobre a mudança de postura do Internacional, que naturalmente equilibrou mais a partida. O técnico adversário tentou deixar o Rubro-Negro incomodado.

"O que aconteceu que o Flamengo sofreu tanto no segundo tempo? O Inter avançou suas peças. O Roger nem mexeu, só avançou, e buscou mais o duelo físico, buscou deixar o Flamengo mais desconfortável. Perdendo, tentou mudar um pouco a atitude, avançar as peças. O Flamengo começou a tentar acelerar o jogo, sair no contra-ataque, baixou um pouco o bloco. Foi empurrado para trás, também. Mas, assim, muitos erros técnicos que resultaram na perda da posse", comenta.

Analista aponta para jogadores

As críticas são concentradas no técnico , mas Raphael faz questão de ressaltar que muitos erros são dos jogadores, saindo em defesa do técnico sobre a queda de produção no segundo tempo.

"A gente pode pensar que o Filipe pode fazer trabalhos que possam potencializar esses jogadores, mas o jogo também é dos jogadores. Eles têm uma responsabilidade. Eles são quem executam as ações. Quando eles cometem erros técnicos que a gente não espera que jogadores dessa qualidade cometam, tem uma responsabilidade deles, também", opina.

Então, o analista diz o que Filipe Luís pode fazer para melhorar a questão.

"O Filipe pode, talvez, tentar estruturar melhor a transição ofensiva. Gerar dinâmica, linha de passe, ruptura nas costas. Talvez. Mas não podemos colocar tudo na conta do treinador", diz.

Além disso, ele afirma que o estilo de jogo do Flamengo de Filipe Luís é o que permite o time ser tão dominante.

"É legal ver o time ser vertical, mas isso cobra esse preço quando você não acerta. Você vai perdendo a bola. Muita gente fala que o Flamengo tem um jogo chato, mas é esse jogo chato que garante ao Flamengo ser dominante, não sofrer, ter posse, trabalhar a bola", continua.

Raphael, então, traz uma série de quesitos em que o Flamengo decaiu no segundo tempo, apontando para a sequência de perdas da bola como grande responsável pela queda.

"Essa perda da posse fez o Flamengo ter zero escanteio no segundo tempo. A quantidade de finalizações caiu abruptamente. O Flamengo não conseguiu se organizar. Se partiu, perdeu a compactação, erra passes, lançamentos, tenta acelerar e não consegue fazer o jogo andar. É algo que o Filipe vai ter que trabalhar", conclui. Veja a análise completa abaixo.

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