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·19 June 2024

Ex-Seleção Brasileira é investigado por suposto estelionato

Article image:Ex-Seleção Brasileira é investigado por suposto estelionato

O empresário André Cury e sua empresa, Link Assessoria, denunciaram o lateral Emerson Royal, que teve passagem pela Seleção Brasileira, por estelionato, associação criminosa e fraude processual. Contudo, os advogados de Emerson afirmam que as acusações são infundadas. A informação é do “Uol Esporte”.

A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso e convocou Emerson para depoimento hoje (19), mas seus advogados solicitaram o adiamento. Cury alega que Emerson obteve vantagem ilícita contra ele em um procedimento na CNRD, órgão da CBF.


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Lateral do Brasil analisa trabalho de Fernando Diniz – Foto: Rafael Ribeiro / CBF

O 15° Distrito Policial (Itaim Bibi) informou que “a autoridade policial analisa documentos e realiza oitiva dos envolvidos, incluindo o investigado (Emerson Royal), visando o esclarecimento dos fatos”. Os representantes de Emerson pediram sigilo no inquérito.

Advogada e pai de Emerson se pronunciam

Debora Trombeta, advogada de Emerson, confirmou que as acusações originam-se de um processo na CNRD, que terminou com uma condenação ao atleta e a André Cury:

“Ressaltamos que trata-se de um inconformismo contra uma decisão já transitada em julgado. As acusações são infundadas e, no momento oportuno, serão devidamente esclarecidas pelo atleta”, disse a advogada.

Zulu, pai de Emerson, também está sendo investigado. Ele acusou Cury, por meio da assessoria do jogador. O agente de Cury informou que não iria se manifestar.

“esse ex-empresário está manipulando e usando a assessoria para passar desinformação com o intuito de prejudicar a imagem do Royal com acusações infundadas”.

Acusação contra o ex-Seleção Brasileira

Em 2019, as empresas G3 e Argos, que representavam Emerson Royal no início de sua carreira, processaram o atleta e a Link Assessoria, de André Cury, no CNRD, exigindo uma comissão pela transferência de Emerson ao Barcelona. Cury, então agente de Emerson, acusou o jogador de conspirar com G3 e Argos para prejudicá-lo, firmando um acordo sigiloso que tornava a Link a única responsável por qualquer multa contratual. Emerson, contudo, assinou com outra empresa e enviou o documento à G3 e Argos, que o usaram no processo.

Em outubro de 2023, o CNRD condenou Emerson a pagar uma multa de 600 mil euros, com Cury como devedor solidário. Contudo, G3 e Argos processaram Cury pelo pagamento integral, mas não processaram Emerson, alegando que ele residia fora do país, o que atrasaria o processo.

Cury denunciou G3, Argos, Emerson, seu pai e advogados à Polícia Civil por estelionato, associação criminosa e fraude processual. Em 26 de dezembro de 2023, o delegado José Eduardo Jorge iniciou um inquérito. Em fevereiro de 2024, o Ministério Público solicitou depoimentos das partes envolvidas, e em 17 de junho, a polícia convocou Emerson e seu pai para prestarem esclarecimentos.

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