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·1 April 2025

Estilo de jogo, intensidade e criação: desafios do próximo treinador do Fluminense

Article image:Estilo de jogo, intensidade e criação: desafios do próximo treinador do Fluminense

Após a derrota por 2 a 0 para o Fortaleza, o Fluminense optou pela demissão do técnico Mano Menezes e mais três profissionais da comissão. A partir de agora, o Tricolor precisa ser assertivo na escolha do novo comandante para não passar sufoco como aconteceu em 2024, quando lutou contra o rebaixamento até a última rodada.

Nomes como os de Renato Gaúcho, que possui identificação com o clube carioca, e de Dorival Júnior, recém demitido da Seleção Brasileira, surgem como opções no mercado. Além disso, algum estrangeiro também é uma possibilidade, visto que deu certo, em algum momento, nos rivais: Flamengo e Botafogo.


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Diante disso, o Jogada10 analisa os desafios que o novo treinador terá, já que a equipe carioca disputa quatro competições de forma simultânea. O time está na terceira fase da Copa do Brasil, estreou com revés no Brasileirão e inicia a campanha na Sul-Americana nesta terça-feira (1). No meio do ano, o clube estará no Mundial de Clubes, disputado nos Estados Unidos.

Implementação do estilo de jogo e comportamento

Ao longo de dois anos, o Fluminense tinha o estilo de Fernando Diniz, com troca de passes a partir da defesa, sem explorar a bola longa. No entanto, com a chegada de Mano, o elenco teve que se adaptar a um modo mais direto, que incomodava a torcida, mas surtiu efeito ao livrar o time do rebaixamento.

Em 2025, porém, o Tricolor não apresentou qualquer evolução tática e a postura diante do Flamengo na decisão do Campeonato Carioca chamou a atenção. A busca, agora, é por um estilo mais propositivo, até porque o elenco foi rejuvenescido e tem peças que podem contribuir para trabalhar melhor a bola, de forma vertical e com mais intensidade.

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Ganso está bem próximo de voltar aos gramados e, enfim, estrear na temporada 2025 – Foto: Marina Garcia/FFC

Melhorar o setor de criação

Uma das principais dificuldades da equipe no primeiro trimestre foi a construção das jogadas. Afinal, Ganso teve uma leve miocardite e ainda não estreou na temporada. Por outro lado, o camisa 10 está bem próximo de, enfim, fazer sua primeira partida em 2025 e buscar a regularidade de outrora. O problema, entretanto, é a peça de reposição, para não haver uma dependência do qualificado atleta.

Com esse problema inicial, Mano Menezes utilizou Jhon Arias mais centralizado e Lima, porém não conseguiu fazer a engrenagem girar com intensidade e qualidade. O colombiano é o craque do time, renovou contrato até 2028, mas precisa estar mais próximo da área para explorar seu controle de bola, força física e velocidade.

União e toque conciliador com o elenco

A última partida de Mano Menezes trouxe à tona alguns atritos. Um deles foi com o capitão Thiago Silva sobre a postura da equipe no duelo com o Leão. Outro ponto foi a substituição de Kevin Serna com apenas 13 minutos, assumindo um erro na escalação. O próximo profissional terá que unir o grupo, com um perfil mais conciliador, e aparar tais problemas para o futuro.

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Lezcano é um dos reforços do Fluminense para a sequência da temporada – Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

Utilização da base e encaixe dos reforços

O novo treinador também terá a tarefa de impulsionar a base tricolor e fazer jovens progredirem entre os profissionais. No momento,  Riquelme Felipe e Isaque estão lesionados, mas são nomes que podem se desenvolver ao longo do ano, em meio ao intenso e corrido calendário. Wallace Davi é outra peça do elenco que pode ser aproveitada diante de quatro competições até o fim do ano.

Além disso, o futuro comandante poderá encaixar os reforços da atual temporada, sobretudo a dupla Lezcano e Lavega, que chegou recentemente e atuou apenas por alguns minutos. Dos nomes que chegaram em 2025, Canobbio foi o que mais se destacou, com quatro gols no Estadual e qualidade para ser titular. Hércules, por sua vez, ainda precisa resgatar o futebol apresentado nos tempos de Fortaleza.

Parceiro de Thiago Silva na zaga

Nesta temporada, o Tricolor ainda não encontrou uma opção segura para ajudar o Monstro na defesa. Ignácio não agradou, enquanto Freytes falhou muito contra o Leão do Pici e tem desagradado a torcida. Thiago Santos e Manoel são as outras opções do elenco, entretanto já possuem mais de 34 anos, elevando a média de idade da zaga.

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Guga e Samuel Xavier disputam a titularidade da lateral direita do Fluminense – Foto: Marcelo Gonçalves / FFC; Lucas Merçon /FFC

Definição na lateral

Desde o início de 2025, Mano não definiu o titular da lateral-direita, alternando Samuel Xavier e Guga pelo setor. Contudo, nenhum dos dois ainda conseguiu se firmar e ter a regularidade necessária para assumir a vaga. Na esquerda, Gabriel Fuentes tem sido absoluto, mas se lesionou, enquanto Renê ainda não mostrou a que veio, com atuações irregulares.

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