Deus me Dibre
·31 July 2025
Cruzeiro não consegue superar o CRB e jogo de ida termina sem gols

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·31 July 2025
Diante de um Mineirão lotado, Cruzeiro e CRB se enfrentaram na noite desta quarta-feira (30) pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Em buscar de sair na frente na tentativa de se classificar para a próxima fase da competição, a Raposa com algumas mexidas, buscava fazer valer a sua força como mandante.
Para enfrentar o CRB, o Cruzeiro foi a campo com três alterações na sua equipe principal, promovida pelo técnico Leonardo Jardim, sendo a entrada de Jonathan Jesus no lugar de Villalba, Eduardo no lugar de Lucas Silva e Gabigol no lugar de Matheus Pereira. Assim o Cruzeiro foi a campo:
O Cruzeiro começou o jogo com total força ofensiva, buscando e pressionando a saída de bola do adversário, com uma tradicional pressão de linhas já vista ao longo desta temporada. Os laterais foram as principais válvulas da equipe celeste, que ajudavam na criação. Já o CRB não se contentou apenas com uma postura ofensiva e também buscava trabalhar a bola no chão, conseguindo inclusive levar perigo ao gol de Cássio, que foi obrigado a fazer grande defesa.
O jogo se desenhava para uma partida de muita velocidade de troca de passes, mas o que chamava a atenção era a árbitra da partida, Edna Alves, que distribuiu muitos cartões e deixou dúvidas sobre os critérios utilizados para marcar algumas faltas e deixando passar alguns lances, o que esquentou o jogo e acabou deixando a partida mais parada.
Uma das melhores oportunidades do Cruzeiro nasceu com Fagner servindo Gabigol, aos 20 minutos, com o atacante acertando a trave em grande chegada da Raposa. Mas o gol mesmo, insistia em não sair, mesmo com o Cruzeiro mantendo uma pressão maior e buscando sempre a velocidade nos lances de ataque.
Sem a bola nos pés, o Cruzeiro sofria um pouco na marcação e mostrava certa desorganização, o que deixava o time de Leonardo Jardim exposto em alguns lances e o CRB conseguindo construir chances de atacar, mas também sem sucesso. Com muitas faltas – e cartões – o primeiro tempo terminou no 0 a 0.
Com uma alteração – entrada de Matheus Pereira no lugar de Wanderson – o segundo tempo começou em ritmo de pressão e intensidade por parte do Cruzeiro, que ainda buscava forçar erros na defesa adversária, mas ainda sem conseguir empurrar a bola para o fundo das redes.
O tempo passava e a ansiedade acabou transformando as boas trocas de passes do Cruzeiro em nervosismo, claramente notado em decisões erradas tomadas pelos homens de frente, principalmente no penúltimo passe. O Cruzeiro chegou a ter um pênalti mal marcado pela Edna, aos 26 da etapa final, em jogada de Fagner, que optou por simular dentro da área, mas a revisão do VAR corrigiu o erro da arbitragem.
Na busca por uma solução, Leonardo Jardim promoveu mais duas alterações: Lucas Silva no lugar de Eduardo e Bolasie no lugar de Lucas Romero, colocando o time mais ofensivo e criativo. Já a partir da metade final da segunda etapa, o CRB se contentava em se defender e tentar levar o empate pra casa, buscando contragolpes sem sucesso.
A pressão do Cruzeiro permaneceu, com o time forçando as bolas na área, tanto pelo alto quanto por baixo, arriscando em chutes de média e longa distância e também em jogadas individuais, como a de Bolasie, que obrigou o goleiro Matheus Albino a fazer grande defesa. A blitz cruzeirense permaneceu até os acréscimos, mas a Raposa não conseguiu furar a retranca do CRB e o jogo permaneceu como terminou: 0 a 0.
O Cruzeiro agora retorna suas atenções ao Campeonato Brasileiro, onde tem um desafio difícil contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, pela 18ª rodada da Série A, no domingo (3), no Nilton Santos, às 16 horas.
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