Jogada10
·24 January 2025
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Todas as competições organizadas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) tem uma nova regra. Isso porque a entidade que rege o futebol na América do Sul decidiu adotar a chamada “regra do capitão”.
Dentro dessa regra, somente o capitão de cada equipe tem validade de fazer qualquer pontuação com o árbitro sobre as decisões em campo. Além disso, o capitão também fica responsável por evitar que seus companheiros se aproximem para violar a regra.
A regra ainda prevê a possibilidade do árbitro paralisar o jogo rapidamente com o intuito de que os capitães informem seus companheiros de que somente ele está autorizado a fazer qualquer abordagem ao dono do apito. Assim, caso um ou mais jogadores insistam em fazer contato ou reclamar diretamente com a arbitragem, fica passível de tomar um cartão amarelo.
A exceção dentro dessa regra vale somente para situações onde o goleiro é o capitão de um ou dos dois times. Nestes casos, a recomendação é que a equipe indique quem vai ser o representante desse capitão nos contatos com o árbitro.
O movimento da Conmebol vai ao encontro do que fez a Fifa ainda nos Jogos Olímpicos de Paris, momento em que introduziu a “regra do capitão”. Na época, tanto o presidente da entidade, Gianni Infantino, como o presidente do comitê de arbitragem, Pierluigi Collina, fizeram diversos elogios a ação.
“Sem árbitros, não há futebol. Proteger os oficiais de partida e garantir que sejam tratados com respeito é fundamental para o futuro do jogo. Implementar medidas como a de ‘apenas capitães’ é crucial para manter o espírito do futebol e proteger aqueles que defendem suas leis”, afirmou Infantino.
“Este é um passo importante baseado na ideia abrangente de aumentar ainda mais a justiça e o respeito no futebol, ao mesmo tempo em que permite um canal aberto de diálogo entre o árbitro e as equipes. Como vimos no passado, medidas que defendem o futebol acabam sendo aceitas”, agregou Collina.