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·13 July 2025

Com a saída de Zubizarreta, André Villas-Boas assume o comando das operações de mercado

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André Villas-Boas assume um papel cada vez mais central no FC Porto para enfrentar uma das mais desafiantes janelas de mercado. O presidente de 47 anos tomou a iniciativa de preencher a lacuna deixada pela falta de um diretor desportivo funcional, liderando negociações essenciais. Este foi o caso da aquisição da totalidade do passe de Samu, da contratação de Borja Sainz, entre outras ações, algumas das quais não resultaram em acordos, tanto antes quanto após o Mundial de Clubes.

Andoni Zubizarreta, uma das grandes apostas da direção, não conseguiu corresponder às expectativas do FC Porto. Assim, o clube decidiu não buscar um profissional externo, optando por uma reestruturação que se baseia em competências já demonstradas.


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Neste contexto, Tiago Madureira avançou para liderar a estrutura do futebol, colaborando diretamente com o gestor Henrique Monteiro e com Jorge Costa, que continua a desempenhar um papel crucial no acompanhamento da equipa. A relação de confiança entre Madureira e Villas-Boas foi fundamental, sendo que a dupla desempenhou um papel central na validação da contratação de Francesco Farioli.

A falta de sucesso de Andoni Zubizarreta na direção desportiva foi notada por uma parte dos adeptos e não passou despercebida a Villas-Boas. Segundo Francisco J. Marques, o basco recebia 728 mil euros por ano, um valor superior ao dos antigos administradores Luís Gonçalves e Vítor Baía. Com o fim da época a aproximar-se e a necessidade de melhorar processos internos, Zubizarreta foi sendo progressivamente afastado das suas funções, especialmente após a deterioração da relação com Martín Anselmi. A sua saída tornou-se uma inevitabilidade.

Impulso reformista na SAD

O FC Porto despede-se de Andoni Zubizarreta, que não trouxe resultados na sua gestão desportiva, optando por um caminho que valoriza a confiança e a gestão. Tiago Madureira foi apresentado como diretor executivo para a área de negócios e expansão internacional, beneficiando da sua experiência ao lado de Pedro Proença na Liga. Henrique Monteiro, como gestor executivo, assume um papel mais ativo no mercado.

A estratégia do FC Porto tem semelhanças com a de seus rivais. Com a saída de Hugo Viana, o Sporting nomeou Bernardo Palmeiro como diretor desportivo, que tem uma formação na área jurídica. O Benfica, por sua vez, nomeou Lourenço Pereira Coelho como diretor geral para o futebol, com Mário Branco a juntar essas funções às de Rui Pedro Braz.

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