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·29 June 2023

Cinco anos da nova era: o impacto do Quantum Pacific Group em Famalicão

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A 29 de junho de 2018, a entrada do Quantum Pacific Group na SAD do Famalicão era oficializada. Pelos pergaminhos do projeto - pertencente ao milionário israelita Idan Ofer e com capital no Atlético de Madrid -, a expetativa gerada foi grande e a evolução do Fama, em diferentes níveis, tem sido notória.

Miguel Ribeiro foi recrutado ao Rio Ave e assumiu o papel de homem do leme, principal responsável pelo dia-a-dia da estrutura. Cinco anos depois da data acima referida, nada melhor que fazer um balanço ao que foi feito e aos desafios que se esperam para o futuro do Amor de Perdição.


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Chegada de rápido impacto

Pela construção e subida de argumentos do plantel em 2018/19, rapidamente se percebeu a intenção rápida de subida à I Liga da nova SAD famalicense, conseguida de forma tranquila após uma campanha em que os minhotos e o Paços de Ferreira mostraram uma grande superioridade em relação à concorrência.

Passados 25 anos, o Famalicão estava de volta à elite, contudo, a ambição não ficava por aqui. Com alguma surpresa, surge uma revolução na equipa e alguns nomes bem estabelecidos do nosso futebol ficam para trás. Chega muito talento, mas o risco da inexperiência, acentuado pela aposta em João Pedro Sousa.

As enormes expetativas acabaram por ser superadas. O clube regressou em grande à I Liga e viveu um fantástico inicio de campanha, com a liderança isolada ao fim de sete jornadas. De uma época de grande valorização de ativos, meias-finais da Taça de Portugal e vitórias contra FC Porto e Sporting, ficou o lamento da escorregadela da última jornada na Madeira, que impossibilitou a chegada à Europa.

O nível de 2019/20 não voltou a ser repetido, porém, o Famalicão é atualmente um clube estável e a olhar para cima, mesmo que em constante mudança de equipas técnicas nos últimos anos. O ousado recrutamento de jogadores tem dado frutos com transferências importantes e fundamentais para o projeto, com mais milhões a chegarem ainda recentemente, a envolverem Ugarte e Pedro Gonçalves. Iván Jaime, após ser o melhor jovem da Liga Portugal, adivinha-se como a próxima grande venda.

As receitas geradas também têm sido investidas na construção e renovação de infraestruturas, além de atenção especial ao futebol jovem. A equipa principal vai começar já em julho a trabalhar na Academia do Clube, após obras realizadas no espaço, estando ainda na mira uma futura construção de um Centro de Estágios. Nota também para a criação de uma equipa de Sub-23 e a subida de rendimento das equipas de formação, coroada com um improvável título nacional de Sub-19.

A velha luta do Estádio

Um problema que se arrasta e uma grande luta desta SAD nos últimos anos. Nesta fase, o Municipal de Famalicão apresenta condições obsoletas e que em nada premeiam uma das massas adeptas mais apaixonadas do nosso futebol.

Apesar da paciência, Miguel Ribeiro em várias intervenções públicas tem apontado este fator como um grande impedimento para uma evolução ainda mais acentuada do projeto. Recentemente, o município liderado por Mário Passos revelou novamente planos para a construção da nova casa dos minhotos, num investimento que pode chegar até aos 20 milhões de euros.

Mesmo com este entrave ao desenvolvimento, a ambição continuar a reinar e «fazer melhor» é o objetivo para a próxima temporada. A viver a sua melhor fase, o clube tem mostrado grande comunhão com a SAD, num inquestionável caso de sucesso e prova das potencialidades deste modelo de negócio/relação. Europa, o próximo passo?

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