Carlos Carvalhal: «Os jogadores estiveram inexcedíveis na execução do plano» | OneFootball

No rescaldo da importante vitória diante do FC Porto (1-0), Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, deixou rasgados elogios ao plantel do conjunto minhoto e passou, ainda, palavras de confiança para os jovens atletas que chegaram das camadas jovens arsenalistas.

Análise à vitória: «Tivemos uma semana limpa para preparar o jogo. Preparamo-nos bem, os jogadores estiveram inexcedíveis na execução do plano que tínhamos para o jogo. Com bola, sem bola, de bola parada, nas transições... depois tivemos um período de 30-35 minutos de domínio. O FC Porto reagiu, mas conseguimos controlar. No segundo tempo apelamos para os atletas entrarem forte e estivemos bem. Eles obrigaram-nos a baixar e podíamos ter marcado frente a um bloco tão subido.»

Entrada forte do SC Braga «A intenção era essa. Sermos intensos, muito à imagem dos treinos. Circulámos a bola, levamos a mesma para onde queríamos e eles sentiram dificuldades na forma como circulámos o esférico. Ficaram sem referência de pressão. A natureza dos jogadores também proporcionou este plano. O plantel está mais capacitado e adulto, apesar de serem jovens, comportam-se como adultos. Temos o exemplo do Hornicek, Chissumba e Patrão, sendo que este último joga nos sub-19 e pontualmente na equipa B. Esta vitória é dos jogadores.»

Demora nas substituições: «Hoje tínhamos o Patrão, o Rúben Furtado e o Vidigal. Tudo jovens que não têm experiência de Primeira Liga. Obviamente que não tinha problemas em pô-los no  campo, mas quem estava a jogar dava bons sinais e retardamos a substituições. O Uros Racic entrou bem e manteve um nível muito alto. O João Ferreira também esteve bem e quando um plantel dá esta resposta, mostra que está para as curvas.»

Candidatura ao pódio: «Para já não assumimos candidatura nenhuma. Temos de focar no jogo do Farense. Tivemos várias contrariedades para esta partida. O Fran Navarro e o Roger não podiam jogar. Vamos recuperar o Rodrigo Zalazar e o Niakaté. Na paragem talvez recuperemos o Vítor Carvalho. Perdemos várias unidades. O Ramadão também prejudicou o El Ouazzani e o Gharbi, que também sentiram dificuldades no final do jogo. Em função disso, temos de fazer forças. Os jogadores que chegam da formação dão boas indicações, de vitalidade.»

Vitórias em casa: «Tínhamos essa pedra no sapato, mas felizmente o clima exterior também é bom. Cumprimento os adeptos pelo papel que desempenharam. Os jogadores também deram o seu melhor e, quando assim é, parecem mais jogadores ainda. Quando conseguimos esta positividade, todos beneficiam com isso.»