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·9 March 2025

Capítulos distintos com o mesmo desfecho

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Depois de uma primeira parte de alta rotação e diversas aproximações de perigo por parte do Benfica B, o segundo tempo deixou a desejar - face às inúmeras paragens e interrupções que prejudicaram o ritmo de jogo - e o nulo teimou em manter-se até ao final no embate entre encarnados e algarvios, em jogo a contar para a jornada 25 da II Liga.

Enquanto Nélson Veríssimo manteve a mesma estrutura e mexeu apenas em duas peças relativamente à última jornada, Ricardo Pessoa decidiu retocar ligeiramente a sua estrutura - os algarvios operaram num sistema assente em 4x1x4x1, com Yuki Kobayashi a operar como lateral direito e Lucas Araújo a desempenhar o papel de médio mais recuado.


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Apesar da mudança estrutural, o Portimonense apresentou diversas dificuldades em abandonar as zonas recuadas e ferir o adversário no último terço - os alvinegros remataram apenas por uma ocasião no primeiro tempo. As águias, por outro lado, tomaram as rédeas do encontro desde cedo e controlaram o ritmo de jogo sem grandes percalços.

O Benfica B tentou, então, aproveitar a passividade e permeabilidade do Portimonense com dinâmicas ofensivas por ambos os flancos, mas os encarnados apresentaram algumas debilidade - nomeadamente em termos de critério e de objetividade - no momento das decisões. O nulo teimou em manter-se até à ida para os balneários.

Abrandar, mas talvez em demasia

O segundo tempo começou com uma contrariedade para Nélson Veríssimo e os seus pupilos. Um choque de cabeças entre Hugo Félix e Lucas Araújo, aos 49 minutos, levou à interrupção do jogo durante, sensivelmente, dez minutos e obrigou ambos os técnicos a operarem alterações forçadas.

Daí em diante, o ritmo de jogo sofreu uma quebra acentuada e o número de oportunidades escasseou. O emblema lisboeta manteve-se ligeiramente superior, porém com poucas oportunidades de perigo no último terço, e o Portimonense conseguiu reagir e equilibrar as contas.

Face aos vários duelos e choques entre os adversários, o duelo esteve diversas vezes interrompido, o que prejudicou o espetáculo da partida e contribuiu, de forma indireta, para a falta de criatividade e imaginação das duas equipas no terreno de jogo. Ao cair do pano, o juiz da partida assinalou grande penalidade a favor do Benfica B, mas reverteu a decisão com recurso do VAR. Nulo de sabor amargo para os encarnados.

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