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·20 June 2025

Botafogo vence PSG e assume liderança do grupo

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O Botafogo, de Renato Paiva, surpreendeu o favorito Paris Saint-Germain, no Rose Bowl, em Pasadena, e venceu com um golo de Igor Jesus para assumir a liderança do grupo B do Mundial de Clubes.

O emblema brasileiro alcançou seis pontos, deixando PSG e Atlético de Madrid com três. Assim, só não avança se o PSG derrotar os Seattle Sounders na última jornada e o Atlético vencer por três golos de diferença. Um empate faz os cariocas passar em primeiro.


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Um clássico América do Sul x Europa deste século

O jogo trouxe à memória os antigos duelos entre brasileiros e europeus. Muito diferente de Palmeiras - Porto, Fluminense - Dortmund, ou do que será Flamengo - Chelsea. Porque foi o confronto contra o melhor europeu do momento, no auge, embora no final da temporada.

O Botafogo enfrentou o PSG como o Internacional, de Abel Braga, enfrentou o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Vitinho foi uma espécie de Ceará neste jogo: enfrentou um avançado criativo, com repertório, em grande forma, que vale milhões e milhões. Não foi perfeito, mas esteve perto disso. Mereceu aplausos pela dedicação contra Kvaratskhelia.

John não precisou ser um Rogério Ceni contra o Liverpool, pelo menos não no primeiro tempo. Mas Allan foi tão combativo na marcação como Mineiro: a escolha de Renato Paiva por colocar o médio ex-Napoli na equipa foi acertada. Espelhou o 4-3-3 do adversário e conseguiu anular a superioridade numérica da equipa de Luis Enrique no corredor central. Vitinha teve pouca participação no jogo.

Allan não foi Mineiro no momento decisivo do jogo, mas o Bota teve um goleador decisivo como Paolo Guerrero contra o Chelsea. Igor Jesus fez mais uma partida impecável: segurou a bola quando a equipa precisou, lutou contra Pacho, Beraldo e companhia e decidiu...

Quando Marlon Freitas clareou o jogo no meio-campo e encontrou Savarino, Igor Jesus correu como Mineiro em 2005, ou Gabiru em 2006. Recebeu do venezuelano no meio dos defesas, livrou-se da marcação e rematou rasteiro. Depois correu para o abraço. Um abraço inesquecível. O alvinegro mostrou ao PSG que ainda é tempo de Botafogo...

Último ato: resistência

O segundo tempo foi de resistência. O Botafogo teve de aguentar a forte pressão do campeão da Europa. Que causou arrepios no adepto brasileiro quando Vitinha cobrou um livre e Gonçalo Ramos conseguiu um desvio à frente de John. O guarda-redes mostrou reflexos para defender.

Um detalhe tático que fez toda a diferença no confronto, e que continuou a fazer no segundo tempo: quando o PSG avançava ao último terço, Artur e Savarino não recuavam em 4-5-1, mas ficavam mais à frente com Igor Jesus em 4-3-3 para fechar linhas de passe no corredor central. Assim, Renato Paiva anulou Vitinha.

Luis Enrique foi obrigado a chamar a cavalaria. Nuno Mendes entrou no lugar de Lucas Hernandez, que pouco avançou ao último terço. Barcola entrou na ponta, e Kvara foi para o outro lado. Os parisienses aumentaram o tom da pressão.

Mas foi difícil passar por Jair e também Alexander Barboza. Foi uma partida perfeita dos defesas botafoguenses. E continuou sendo de Allan. Quando Montoro e Santi Rodríguez entraram em outra sintonia, Hakimi conseguiu avançar mais pela direita, mas o Botafogo conseguiu fechar bem a área.

Os minutos finais foram de prender a respiração para os adeptos botafoguenses. Mas se Muricy Ramalho, Abel Braga e Tite tiveram um plano, Renato Paiva também teve. E contou com 11 guerreiros em campo para vencer o campeão da Europa.

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