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·4 July 2024

Atlético sucumbe a desfalques e despenca no Brasileirão com defesa em xeque

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De um dos candidatos ao título, o Atlético Mineiro já parece fadado ao meio da tabela no Campeonato Brasileiro. Com ausências de peso, por diversos motivos, o Galo ainda sofreu, diante do Flamengo, mais uma impactante derrota em cerca de duas semanas.

O revés por 4 a 2 representou o quinto jogo sem vencer na Arena MRV, a pior marca do Galo no recém-inaugurado estádio. O último resultado positivo foi contra o Caracas FC, pela Libertadores, no dia 28 de maio.


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Para além do momento complicado, com apenas uma vitória nos últimos seis jogos, o Atlético ainda vê o clima ficar conturbado com direito a goleada e dessabores contra os favoritos habituais ao título.

Antes do Flamengo, o time mineiro sofreu outro baque ao ser goleado por 4 a 0 pelo Palmeiras, em jogo com expulsão polêmica de Hulk, e também de Paulinho. No jogo seguinte, novo revés contra o Vitória, desta vez fora de casa, por 4 a 2, diante de uma equipe que luta contra o rebaixamento.

Parcela importante desse momento pode ser atribuída aos desfalques. Desde o início de junho, o clube sofreu mais de 50 perdas, seja por lesões, suspensões ou convocações para a Copa América.

Entre as equipes que disputam o Brasileirão, o Flamengo é quem mais sofreu baixas por conta da disputa, com cinco. O São Paulo é o segundo, com quatro, enquanto o Atlético é o terceiro, ao lado de Palmeiras e Inter. De todos esses clubes, o Galo é quem tem o pior aproveitamento nesse período com as ausências de Guilherme Arana (Brasil), Alan Franco (Equador) e Eduardo Vargas (Chile)

Baque defensivo

Ao término da sétima rodada do nacional, no dia 13 de junho, o Atlético Mineiro estava a apenas quatro pontos de distância dos líderes, o Flamengo e o Bahia, com um jogo a mais por disputar, e era a única equipe ainda invicta na disputa.

Desde então, a trajetória do Galo foi de três empates e duas derrotas. A equipe despencou do oitavo lugar para o 11º e já vê o líder Fla com 12 pontos de frente.

O sistema defensivo tem sido o calcanhar de aquiles da equipe de Diego Milito nessa fase complicada. Quando detinha sete jogos de invencibilidade, o Galo detinha a terceira melhor defesa do Brasileirão, com cinco gols sofridos em sete jogos.

De lá para cá, foram impressionantes 15 gols sofridos em seis confrontos, o que se traduziu em uma queda vertiginosa no ranking das defesas do campeonato.

Agora, o Atlético trocou de lado. De terceiro melhor sistema defensivo, o Galo despencou para a terceira pior defesa do torneio, com 20 gols sofridos em 13 jogos.

Do trio da Copa América, Eduardo Vargas já entrou em campo, nesta quarta, com o Chile eliminado da disputa. Ainda assim, Milito teve uma lista grande de desfalques: Everson, Alisson, Maurício Lemos, Rubens, Saravia e Zaracho, lesionados, e os citados Guilherme Arana e Alan Franco.

O Atlético entendia que era preciso sobreviver a esse momento de desfalques e instabilidade, mas a maré não foi nada fácil. Com o Brasileirão cada vez mais longe de alcance, o time mineiro e seu treinador vão, provavelmente, priorizar as copas.

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