Atacante do Corinthians cita importância de Hugo Souza para sua vinda ao clube | OneFootball

Contratado por empréstimo na janela de transferências de julho vindo do New York City, dos Estados Unidos, Talles Magno foi um dos nove reforços adquiridos no meio da temporada que auxiliaram o Corinthians a sair de uma disputa contra o rebaixamento até a garantia de uma vaga na fase preliminar da Conmebol Libertadores 2025.

O atacante, em entrevista ao Podpah na noite desta quarta-feira, 11, contou os bastidores de sua chegada ao Parque São Jorge em meio a um momento de baixa no futebol norte-americano, onde vinha tendo pouca minutagem. Ao longo de sua explicação, revelou que o goleiro Hugo Souza, amigo de longa data, teve papel importante nas tratativas até a concretização da mesma.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“Apareceram alguns clubes brasileiros, e o Corinthians era um deles… Falei com o Neca (Hugo Souza), ele disse que já estava sabendo. Trocamos ideia, eu perguntei do clima e ele disse que o dia a dia era absurdo, que parecia que o time brigava pelo título. Ninguém olhando de cara feia para ninguém… E falou que a gente seria muito feliz junto” , iniciou.

Ele também ressaltou o suporte que recebeu da comissão técnica liderada por Ramón e Emiliano Díaz: “Falei com Fabinho (Soldado), Ramón (Díaz), Emiliano (Díaz), eles me deram muita força. Não vinha bem lá (New York City), fiz um ano anterior muito bom, mas em 2024 o time mudou de treinador. Ele não me colocava para jogar, contratou gente… Eu jogava 10, 15 minutos. Nesse período eu queria sair e quando chegou o Corinthians, eu falei ‘é lá, vambora'” , continuou.

Até o momento, Talles Magno marcou três gols e concedeu duas assistências em 19 jogos pelo clube do Parque São Jorge. O primeiro deles foi marcado logo sem sua estreia pelo Timão, no dia 10 de agosto, em empate por 1 x 1 diante do RB Bragantino, pela rodada 22 do Campeonato Brasileiro, na Neo Química Arena.

O camisa 43 do Corinthians revelou que antes de entrar em campo pela primeira vez com o manto corinthiano ele realizou apenas um treino e afirmou que na madrugada que antecedeu o confronto, “se tremia todo”.

“Na minha estreia também estava muito nervoso. Era aquela incerteza, não sabia como eu jogaria. Eu tinha psicólogos, mas não tinha mentoria fixa. E na minha estreia, estava muito nervoso, tremendo muito. No dia anterior, deu 20h, 21h, entrei na mentoria muito nervoso, tremendo, saí da mentoria às 2h. E isso foi me acalmando. Tinha medo de errar, eu não treinei com o grupo antes da estreia. Saí do New York, pisei aqui e dois dias depois eu fui para o jogo, não treinei. A confiança estava baixa” , disse.

Com contrato de empréstimo somente até a metade de 2025 e uma opção de compra na casa dos R$ 78 milhões, o Corinthians, através do executivo Fabinho Soldado, busca estender tal vínculo pelo menos até o final da temporada 2025.

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