Árbitro da final do Catarinense relata ameaça de morte por dirigente da Chapecoense | OneFootball

Árbitro da final do Catarinense relata ameaça de morte por dirigente da Chapecoense | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Esporte News Mundo

Esporte News Mundo

·24 March 2025

Árbitro da final do Catarinense relata ameaça de morte por dirigente da Chapecoense

Article image:Árbitro da final do Catarinense relata ameaça de morte por dirigente da Chapecoense

— Continua depois da publicidade —

Article image:Árbitro da final do Catarinense relata ameaça de morte por dirigente da Chapecoense

O árbitro Gustavo Ervino Bauermann deixou fortes reclamações na súmula da final do Catarinense, entre Avaí e Chapecoense. Além de contar detalhadamente as expulsões na partida.


OneFootball Videos


No documento, o dono do apito disse que após o jogo foi ameaçado de morte por um dirigente da Chapecoense, além de revelar agressões do técnico Gilmar Dal Pozzo contra o quarto árbitro William Machado Steffen e ao lateral Mário Sérgio, do Avaí.

De acordo com Bauermann, após o apito final, houve uma invasão de diretores da Chapecoense no gramado da Ressacada, enquanto a arbitragem era escoltada pela polícia. Os árbitros identificaram o executivo de futebol da Chape proferindo as seguintes palavras: “Vocês vão morrer, bando de corrupto, ladrões, filhos de uma p*, vou pegar um por um, seus merdas”.

Também após o apito final, o árbitro Gustavo Bauermann diz que Gilmar Dal Pozzo, técnico da Chapecoense, tentou agredi-lo, mas foi contido pelo quarto árbitro William Steffen. Ainda de acordo com a súmula, Dal Pozzo deu um “tapa violento” no braço de William.

Além disso, o relato diz que o treinador deu um tapa no rosto do lateral Mário Sérgio, do Avaí.

— Informo que após algumas tentativas de realizar um boletim de ocorrência no estádio, não tivemos êxito, por tal motivo um boletim de ocorrência será feito pela agressão sofrida pelo quarto árbitro e anexado posteriormente na súmula — cita Bauermann.

Com isso, Gilmar Dal Pozzo recebeu cartão vermelho direto. Ele já havia sido punido com o cartão amarelo no segundo tempo por “reclamar contra as decisões da arbitragem”.

Ao todo foram 21 cartões na final, 14 amarelos e sete vermelhos, contando jogadores e membros das comissões técnicas. As expulsões dos jogadores da Chape: Giovanni Augusto, Jiménez e Dentinho. Além do lateral Judson, do Avaí, foram explicadas na súmula.

Segundo relatou o árbitro, Giovanni Augusto reclamou das decisões da arbitragem e foi advertido. Na sequência, o meia agrediu o árbitro com uma peitada e foi expulso.

Assim como Giovanni Augusto, Jiménez também recebeu um cartão amarelo e um vermelho na sequência. Entretanto, o atleta estava no banco de reservas no ocorrido.

Primeiro, o volante da Chapecoense reclamou das decisões da arbitragem e foi advertido. Depois, segundo a súmula, ele proferiu os seguintes xingamentos: “Ladrão, filho da p*, você é um safado” e recebeu o cartão vermelho direto.

Dentinho seguiu o mesmo procedimento. Recebeu o amarelo por “retardar a saída de campo” e depois, já no banco de reservas, foi expulso de forma direta por “fazer com as mãos o sinal de roubo direcionado para o quarto e o quinto árbitro”.

Já o Judson, do Avaí, nem chegou a entrar em campo e foi expulso de forma direta no banco de reservas. Segundo a súmula, o volante provocou o banco da Chapecoense com os dizeres: “Chupa, chupa, vai tomar no c*”.

View publisher imprint