André Villas Boas prometeu e cumpriu: FC Porto fez o seu maior mercado de sempre | OneFootball

Até segunda-feira, último dia de inscrições, o escalão principal registou uma despesa agregada inédita por parte dos 18 clubes – valor que deverá aumentar quando o mercado reabrir em janeiro de 2026 – e superou o recorde anterior, fixado há duas épocas em 282,84 ME (229,18 ME no verão e 53,66 ME no inverno).

Líder isolado da I Liga, que não conquista desde 2021/22, o FC Porto concretizou o seu mercado mais dispendioso de sempre, conforme anunciou o presidente ‘azul e branco’ André Villas-Boas na apresentação do treinador italiano Francesco Farioli. O clube recebeu 10 reforços avaliados em 94,35 ME e totalizou 111,35 ME em encargos, apesar de competir na Liga Europa.

Entre as aquisições mais onerosas estiveram o dinamarquês Victor Froholdt (ex-Copenhaga, 20 ME) e o espanhol Gabri Veiga (ex-Al Ahli, 15 ME) para o meio-campo, o lateral-direito Alberto Costa (ex-Juventus, 15 ME) e o extremo espanhol Borja Sainz (ex-Norwich, 13,3 ME). Seguiram-se os centrais Jan Bednarek (ex-Southampton, 7,5 ME) e Dominik Prpic (ex-Hajduk Split, 4,5 ME).

O central argentino Nehuén Pérez (ex-Udinese), que havia sido cedido por empréstimo, foi comprado em definitivo por 13,3 ME. O avançado neerlandês Luuk de Jong (ex-PSV Eindhoven) e o guarda-redes João Costa (ex-Estrela da Amadora) chegaram sem custos de transferência, enquanto o médio dominicano Pablo Rosário (ex-Nice) foi assegurado por 3,75 ME e o defesa polaco Jakub Kiwior (ex-Arsenal) entrou por empréstimo mediante 2 ME.

No novo recorde do FC Porto inclui-se também o pagamento de 17 ME ao Atlético de Madrid por metade dos direitos económicos do ponta-de-lança espanhol Samu, considerado o reforço mais caro de sempre em Portugal, com um custo global de 32 ME – após ter sido contratado há um ano por 15 ME.