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Zerozero

·18 May 2024

Agridoce contrariar da história

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Eis o agridoce contrariar da história. Na Primeira Liga e neste dérbi algarvio, nunca antes uma equipa tinha vencido na casa da outra. No dia da decisão, o Portimonense contrariou a história, venceu no mítico São Luís, mas não chegou para alcançar a manutenção direta na Liga Portugal Betclic.

De destino aviado, o emblema de Faro não tinha nada a perder ou a ganhar com o duelo. O futuro na Primeira Divisão já estava garantido, mas a turma de Portimão lutou até à última gota para o conseguir - e, para já, não deu e terá de disputar o play-off frente a AVS ou Maritimo.


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Como se não houvesse amanhã

O Portimonense deu quase a vida para vencer este duelo - não literalmente, mas a frase clichê demonstra o quanto queriam permanecer, de forma direta, na Primeira Liga.

Entraram com tudo em jogo. Completamente entrosados, com um ataque fluido e uma gigante capacidade de encaixe para defrontar a defesa farense.

Foram precisos apenas dez minutos para Filipe Relvas - que acabou expulso do encontro - servir Hildeberto Pereira com classe e inaugurar o marcador. Havia esperança para os comandados de Paulo Sérgio.

A toada não esmoreceu e o Portimonense continuou a carregar com o que podia face à baliza de Miguel Carvalho. Deu frutos e Carlinhos chegou a aumentar a vantagem.

O Farense, fora de si próprio, parecia não estar ligado à corrente do jogo. Destacado em tarefas defensivas, não saíam disso e os adeptos presentes não estavam a gostar (de todo) da prestação.

Entre tudo e entre tanto…

Ser feliz custa quanto? Já dizia uma célebre canção portuguesa e é assim que se retratam estes 90 minutos do Portimonense.

Com enorme esperança e vontade de permanecer diretamente na Liga, fizeram o que podiam para se bater diante da turma de Faro que, apenas na segunda parte, se começou a revelar.

A toada ofensiva dos jogadores de José Mota apareceu e dificultou a vida à equipa adversária - tanto que Cristian Ponde conseguiu mesmo diminuir a vantagem portimonense e ainda fez sonhar com o empate.

O jogo prosseguiu com o domínio da formação da casa e, mesmo no final, quase se festejou. Lucas Ventura ainda alcançou o terceiro golo da formação de Portimão, mas, do Norte, chegou a notícia: o Boavista empatou no suspiro final diante do Vizela e matou as esperanças dos algarvios.

Pela primeira vez num dérbi algarvio disputado na Primeira Liga, a formação forasteira venceu a equipa da casa, mas nem assim o contrariar da história soube pelo melhor.

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