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·10 July 2025

Acidente de Diogo Jota: relatos divergem de versão oficial das autoridades

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As circunstâncias do acidente que provocou a morte de Diogo Jota e André Silva, na madrugada de quinta-feira (03), continuam gerando versões conflitantes. Isso porque embora o relatório preliminar da Guarda Civil da Espanha aponte excesso de velocidade como um dos fatores decisivos para fatalidade, duas testemunhas oculares contestam de forma direta essa avaliação.

De acordo com o documento oficial, o carro teria ultrapassado os limites permitidos ao tentar uma manobra de ultrapassagem na rodovia A-52, próximo à cidade de Cernadilla — causando, possivelmente, o estouro de um dos pneus. A perda de controle levou a Lamborghini Huracán a sair da pista, bater e explodir. No entanto, caminhoneiros que transitavam pela via no momento da tragédia apresentaram uma versão distinta.


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José Azevedo, motorista profissional que trafega rotineiramente por aquele trecho, afirmou ter visto o veículo antes do impacto. Ele assegurou que os irmãos conduziam com tranquilidade e não demonstravam pressa. “A família tem a minha palavra de que eles não estavam em alta velocidade. Eu pude ver a marca e a cor do carro quando eles passaram por mim. Eles estavam dirigindo com muita calma”, disse à imprensa local.

Outro caminhoneiro, colega de estrada de Azevedo, também presenciou a passagem do carro e corroborou o relato. Ambos desmentiram o suposto comportamento imprudente, sustentando que a condução dos jogadores estava compatível com as condições da via. Um dos motoristas declarou, inclusive, ter tentado prestar socorro, mas não conseguiu atuar devido à gravidade da colisão e do incêndio subsequente.

Perícia em andamento

A investigação conduzida pelo Subsetor de Trânsito da Guarda Civil ainda não concluiu o laudo técnico de forma oficial. Especialistas ainda analisam as marcas de frenagem para aferir com exatidão a velocidade do carro no momento da colisão. Embora fontes da corporação tenham informado que o automóvel estaria a aproximadamente 120 km/h, a ratificação depende da finalização dos estudos periciais.

O acidente aconteceu por volta das 00h30 (horário local), no quilômetro 65 da A-52, a cerca de 335 km de Madri. O impacto foi seguido de incêndio e causou a morte imediata de Diogo e André. A hipótese de falha mecânica por rompimento do pneu dianteiro ainda segue como uma das possibilidades consideradas.

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Diogo Jota recebe recomendação médica

Segundo Rute Cardoso, viúva do atacante do Liverpool, os irmãos seguiam para Santander e, de lá, embarcariam rumo à Inglaterra. A escolha pelo transporte rodoviário decorreu de uma orientação médica, já que o português ainda se recuperava de uma cirurgia nos pulmões e, por isso, fora instruído a evitar voos.

Os irmãos deixaram Portugal com destino à vila de Benavente, na Espanha, e pretendiam seguir até o norte do país. Contudo, a ausência de contato fez com que familiares acionassem autoridades locais. Até que Rute, horas depois, identificou o acidente e confirmou a presença dos dois no veículo.

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