A solução bracarense estava no banco | OneFootball

Torreense e SC Braga partiram para este jogo em quarto e terceiro lugar, respetivamente, pelo que se esperava um bom espetáculo de futebol. Tal veio a suceder-se, neste encontro do qual a equipa bracarense saiu vitoriosa (0-2) graças às duas primeiras soluções vindas do banco, Mylena Freitas e Malu Schmidt.

Em relação ao jogo anterior, ambos os técnicos promoveram mexidas. Gonçalo Nunes relegou Maria Guerreiro para o banco, lançando para o onze Catarina Pereira. Miguel Santos fez duas alterações, trocando Manjou Wilde e Malu por Madalena Marau e Carolina Rocha. Ana Maria Markovic, apontada ao Damaiense, não constou da ficha de jogo.

Sob o olhar atento do selecionador nacional Francisco Neto, o encontro arrancou com poderio da equipa da casa, que se apresentou com as linhas subidas e uma boa pressão na saída de bola minhota, conseguindo com isso recuperar a bola no meio campo adversário e lançar-se no ataque. Faltava, a ambas as equipas, uma melhor tomada de decisão no último terço, algo que só começou a aparecer na reta final do primeiro tempo, com uma bola ao poste de Rafaela Rufino aos 42 minutos e uma chance bastante perigosa de Samara Lino em cima do intervalo.

A dupla de ases saíram da manga para o campo

No arranque do segundo tempo, o Torreense foi mantendo a toada de jogo, ameaçando novamente por intermédio de Rafaela Rufino. Ao minuto 50, atirou à trave. Porém, daí em diante, a partida foi baixando de ritmo e de qualidade, fatores que se alteraram drasticamente com as entradas de Mylena Freitas e Malu Schmidt, uma dupla de ases que veio a decidir a partida.

Malu Schmidt foi a primeira a mostrar ao que vinha, quando, aos 66 minutos, viu Janny Belém negar-lhe o golo com uma grande defesa. A guardiã do Torreense viria a estar ligada a um lance que necessitou de intervenção do VAR. Isto porque, na sequência de um pontapé de canto bracarense, ficaram dúvidas sobre se a guardiã, ao agarrar o esférico, teria feito com que este entrasse totalmente na baliza, dúvidas essas que acabaram dissipadas.

À entrada para os últimos dez minutos do encontro, os tão aguardados golos surgiram. Primeiro, por Mylena Freitas, com um cruzamento-remate traiçoeiro, que enganou Janny Belém e entrou na baliza. Por último, já em cima do final do tempo regulamentar, Malu Schmidt finalizou de primeira um contra-ataque exemplarmente desenhado pela equipa treinada por Miguel Santos.

Assim, o SC Braga reforça a sua terceira posição, estando provisoriamente a cinco pontos do Sporting. Com este resultado e a vitória do Racing Power na casa do Vilaverdense, o Torreense caiu para o quinto lugar e poderá mesmo terminar a jornada na sexta posição, em caso de triunfo do Valadares Gaia.