Calciopédia
·4 February 2025
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·4 February 2025
No jargão popular, clássico não tem favorito e, por isso, as coisas se equilibram em campo. O dito se mostrou verídico nos últimos três encontros entre Milan e Inter, incluindo o deste fim de semana, e também no duelo entre Roma e Napoli da 23ª rodada. Os times de melhor elenco não levaram a melhor e a jornada, que tinha potencial de direcionar a briga pelo scudetto, terminou com panorama inalterado e distância de pontos preservada entre as equipes que duelam pelo título italiano. Tudo isso devido a gols nos acréscimos nas duas partidas mais importantes.
Mesmo com uma considerável diferença técnica entre os dois elencos, com a Inter tendo mais peças de qualidade, o Milan igualou as forças em campo e chegou ao terceiro clássico sem derrota – mostrando que ficou mesmo para trás a sequência de seis derrotas no Derby della Madonnina, todas sob as ordens de Stefano Pioli. No domingo, o time de Sérgio Conceição sofreu o empate no fim, depois de uma enorme pressão dos homens de Simone Inzaghi. O ponto acaba causando um pouco de frustração para os dois envolvidos, mas por contextos diferentes: os rossoneri perderam a vantagem nos acréscimos; os nerazzurri fizeram um segundo tempo que deveria até ter resultado em sua vitória. Quem sorriu, pelo menos por pouco tempo, foi o Napoli. Entretanto, assim como o lado vermelho e preto de Milão, deixou três pontos escaparem no finzinho de um jogo aguerrido contra a Roma.
Afastando a crise, a Juventus tomou um susto do Empoli no começo da partida. Porém, virou em grande estilo e contando com a inspiração do novo reforço Kolo Muani. Na briga por uma vaga em competições europeias, a Fiorentina e a Lazio sofreram um pouco, mas conseguiram os três pontos. Quem decepciona é a Atalanta, que perdeu a chance de encostar na briga pelo scudetto, devido ao empate com o o Torino. A exibição segura de Milinkovic-Savic garantiu um pontinho para os granata.
Confira essas e outras histórias no resumo da jornada!
Gols e assistências: Reijnders; De Vrij (Zalewski) Tops: Reijnders (Milan) e Zalewski (Inter) Flops: Terracciano (Milan) e Çalhanoglu (Inter)
Por pouco, o Milan não chegou a sua terceira vitória consecutiva no Derby della Madonnina. Mesmo chegando também pela terceira vez com menos favoritismo que a rival, fez um jogo duro e contou com um pouco de sorte. Na Inter, o retorno de Çalhanoglu após lesão muscular e uma boa exibição só não terminaram comemorados com uma vitória por detalhes. Curiosamente, o empate acabou definido por gols de holandeses.
A primeira etapa teve bastante movimentação. Walker estreou logo como titular no Milan e fez bom jogo. Seu compatriota, Tomori, foi quem teve a melhor prestação em nível individual e apareceu em todos os cantos do campo para travar os adversários. As chances apareceram para os dois lados, especialmente nos ataques pelos flancos do campo. Através da dupla formada por Rafael Leão e Hernandez, os rossoneri criaram a jogada do gol: o português recebeu em profundidade e cruzou forte, Sommer espalmou para o meio da área e Reijnders completou.
O holandês segue empilhando importantes participações em gols na temporada. Só não somou mais um ainda antes do intervalo por conta de uma defesaça do goleiro suíço. Na ausência de Fofana, Reijnders não se omitiu e foi bem, ao lado de Bennacer e Musah. Para o clássico, Sérgio Conceição armou um trio de meio-campistas, o que funcionou muito bem até a segunda etapa.
Atacando bastante pelo alto, a Inter foi em busca do empate e boas oportunidades não faltaram. Bisseck, que saiu bem do banco, carimbou a trave. Thuram, completando uma cobrança de escanteio bem parecida com a anterior, também ficou perto de marcar – em outra ocasião, os nerazzurri ainda reclamaram muito de um pênalti não dado por Daniele Chiffi sobre o francês. Dumfries seguiu a escrita dos dois companheiros e acertou o mesmo poste pela terceira vez, já no apagar das luzes.
Insistente e com mentalidade vitoriosa, a Inter não esmoreceu com as seguidas frustrações e continuou buscando o empate. Assim, nos acréscimos, o seu novo reforço se mostrou decisivo. Chegando para compor elenco e ocupar a vaga deixada pelo pouco influente Buchanan, Zalewski entrou muito bem no decorrer do clássico. Primeiramente, cruzou com perfeição no lance em que Dumfries acertou a trave e, mais tarde, ajeitou na medida para De Vrij empatar o duelo o Milan – assim, o holandês se redimiu de erros graves em duelos com o Diavolo em outras temporadas. Sem dúvidas, o polonês deu uma contribuição crucial para o ponto conquistado pela vice-líder.
Gols e assistências: Angeliño (Saelemaekers); Spinazzola (Juan Jesus) Tops: Angeliño (Roma) e Spinazzola (Napoli) Flops: Svilar (Roma) e Mazzocchi (Napoli)
Em um Derby del Sole de pouquíssimas emoções, o Napoli não conseguiu ter o controle contra uma Roma alternativa. Pensando na Coppa Italia, Claudio Ranieri não escalou vários titulares consolidados: Saelemaekers, Paredes, Dovbyk, Dybala, Hummels, Pellegrini… Praticamente metade da equipe ideal giallorossa começou do banco de reservas, e mesmo assim, deu para resgatar um pontinho na capital.
O duelo custava a se movimentar. Os visitantes criaram suas melhores oportunidades da partida pelo lado esquerdo, onde estavam McTominay e David Neres. Porém, o gol saiu de uma dupla defensiva, formada por dois ex-romanistas: Juan Jesus lançou Spinazzola e o lateral aproveitou a saída atabalhoada de Svilar para encobri-lo.
O empate da Roma saiu na pressão de maior intensidade do jogo. Precisando do resultado, Ranieri lançou mão do que tinha de melhor no banco e conseguiu criar um pouco mais de volume e a Roma bombardeou Meret, acertando até a trave, com Paredes. A fim de segurar o resultado, Antonio Conte até tentou aumentar a presença defensiva ao colocar Mazzocchi no lugar de David Neres – e foi justamente nesse setor que o empate veio. Após cruzamento de Saelemaekers, Angeliño apareceu sozinho na segunda trave e completou a jogada com um bonito sem pulo. Com o resultado, o Napoli não disparou na liderança e a Loba seguiu próxima da zona de classificação para competições europeias.
Um gol de Angeliño, no apagar das luzes, manteve a Roma viva na briga por vagas europeias e frustrou a arrancada do líder Napoli (Getty)
Gols e assistências: Djimsiti (Bellanova); Maripán (Lazaro) Tops: Retegui (Atalanta) e Milinkovic-Savic (Torino) Flops: Retegui (Atalanta) e Coco (Torino)
Longe da sua melhor pontaria, a Atalanta não conseguiu passar dos 2,02 m de Milinkovic-Savic – pelo menos, não duas vezes. A Dea chegou a abrir o placar na bola parada, mas foi ferida do mesmo modo pouco tempo depois. A forma terrível em casa, com três jogos seguidos sem vitória, afastou a equipe de Gian Piero Gasperini do topo da tabela e, neste caso, impediu que ela se reaproximasse, devido aos empates de Napoli e Inter.
Mais uma grande exibição do gigante sérvio foi coroada com uma defesa de pênalti. Em 2024-25, Vanja está invicto no quesito: as três cobranças tentadas contra o arqueiro na Serie A não morreram nas redes. Inclusive, a primeira delas foi contra Pasalic, também da Atalanta. A terceira, nesse final de semana, foi de Retegui, e salva com um salto no cantinho.
Samardzic foi um dos atletas da Atalanta que mais tentaram desempatar a peleja, conduzindo bastante a bola e tentando quebrar as linhas recuadas do time granata. Não conseguiu e amargou a resposta de Maripán a Djimsiti. Uma boa notícia para a Dea teria sido o retorno de Scamacca. Depois de seis meses afastado, devido a uma ruptura no ligamento cruzado do joelho, o camisa 9 nerazzurro voltou aos gramados e ainda finalizou um levantamento de cabeça, mas nada além. Em seguida, lesionou o quadríceps. Algo alarmante para os nerazzurri, que no momento já contam com outras seis importantes peças no estaleiro.
Gols e assistências: Kolo Muani, Kolo Muani, Vlahovic e Conceição (Thuram); De Sciglio Tops: Kolo Muani e Koopmeiners (Juventus) Flops: Goglichidze e Vásquez (Empoli)
Com um senhor susto no começo, a Juventus conseguiu uma vitória confortável, após quatro partidas sem triunfos. Renato Veiga estreou logo como titular e Kolo Muani, outro reforço da janela de inverno, foi crucial para a virada, com dois gols anotados. Na era dos três pontos, só Tevez havia marcado nas suas duas primeiras partidas com a camisa bianconera pela Serie A.
Os visitantes abriram o placar em vacilo da defesa da Velha Senhora na bola parada, resultando em gol de cabeça de De Sciglio – ele mesmo, fazendo valer a lei do ex. Passados alguns minutos, o time de Thiago Motta pegou no tranco e começou a criar chances com um volume considerável. O ataque funcionava bem com as inversões de Locatelli e Yildiz era incisivo pelo lado esquerdo do campo.
O empate saiu em uma jogada de muita insistência de Kolo Muani. O francês não tomou conhecimento de Goglichidze, que afastou mal o lançamento de Koopmeiners, deixou o defensor para trás e marcou um bonito gol. Cheios de confiança, os donos da casa chegaram ao segundo com um arremete de longa distância de Weah que desviou no centroavante adquirido em janeiro, resultando em sua doppietta.
Nos minutos finais, Vlahovic tinha várias opções para passar a bola no ataque bianconero, mas optou por bater de longa distância e fez um golaço – ainda que o arqueiro Vásquez, com um esquisito salto, tenha contribuído. A entrada do sérvio foi interessante para ver a ação de Kolo Muani como um ponta-esquerda, às vezes revezando também com González, que trabalhava por dentro. E, no fim, a expulsão de Maleh facilitou a vida da Velha Senhora, que chegaria à goleada com a superioridade numérica. Thuram e Conceição, que saíram do banco, combinaram para fechar o bom resultado da Juve.
Apagado, Retegui perdeu pênalti e a Atalanta esbarrou no Torino, perdendo a chance de se reaproximar da ponta (Getty)
Gols e assistências: Kean (Mandragora) e Gudmundsson (Gosens); De Winter (Martín) Tops: Kean e Pongracic (Fiorentina) Flops: Cornet e Masini (Genoa)
Triunfo sofrido, mas que, ainda sim, representa três pontos. A Fiorentina até abriu dois gols de diferença, porém teve várias dificuldades para segurar o Genoa em casa. A segunda vitória consecutiva ajudou a Viola a seguir firme na briga por uma vaga na próxima Champions League e isso às vésperas do confronto atrasado contra a Inter, que acontecerá no meio de semana. Os gigliati poderão até ficar entre os quatro primeiros colocados em caso de vitória.
Suspenso, o técnico Raffaele Palladino viu o jogo das tribunas, enquanto Stefano Citterio, seu auxiliar, ficou à beira de campo. De seu camarote, o comandante violeta viu Kean anotar um belíssimo gol, com um movimento acrobático após falta cobrada por Mandragora, Ainda antes do intervalo, Gudmundsson ampliou o marcador em chute desviado e fez valer a lei do ex.
No mais, o Genoa criou a maioria das chances do duelo. Cornet perdeu uma oportunidade cara a cara com De Gea e mandou na arquibancada, sendo substituído por Patrick Vieira já no intervalo. De Winter diminuiu a desvantagem subindo muito livre no meio da defesa da Viola, em escanteio cobrado na área. Na reta final, enquanto a equipe da cada fez uma dobra de laterais em cada flanco do campo, o técnico adversário empilhou atacantes, mas não teve sucesso na última cartada.
Gols e assistências: Piccoli (Viola); Zaccagni (Hysaj) e Castellanos (Zaccagni) Tops: Zaccagni e Castellanos (Lazio) Flops: Mina e Zappa (Cagliari)
Depois de duas derrotas, a Lazio voltou a vencer e com uma volta por cima importante. Antes fora da lista de inscritos dos aquilotti na Serie A, Hysaj não só foi reintegrado por Marco Baroni como deu assistência pelo segundo jogo consecutivo. Acabou saindo lesionado do confronto, mas, em um setor tão disputado como esse dos biancocelesti, o albanês deu mostras de que ainda pode ser importante para o decorrer da temporada.
Em campo, domínio claro da posse dos visitantes. Dia quase abriu o placar em um gol sem querer, no entanto, a bola bateu na mão do senegalês no momento do chutão de Mina e o lance foi invalidado. Zaccagni foi quem fez as honras logo antes do intervalo. Na bola parada, o Cagliari começou o segundo tempo chegando à igualdade: cruzamento na medida de Viola e Piccoli, como um foguete, aproveitou a indecisão de Provedel e Hysaj para cabecear firme para o fundo das redes.
O cenário na etapa complementar foi de várias chances criadas por parte da Lazio. Assim, um dos grandes destaques ao fim do jogo foi Caprile. O goleiro foi decisivo para que a derrota por 2 a 1 não fosse ainda mais elástica. Impediu várias oportunidades claras: menos uma, a de Castellanos, que marcou o seu primeiro gol de canhota desde que chegou ao futebol italiano. Com o triunfo, os celestes seguem na quarta posição, enquanto o Cagliari se manteve próximo da zona de rebaixamento.
Com bom início pela Juventus, Kolo Muani comandou a virada dos bianconeri sobre o Empoli (Getty)
Gols e assistências: De Silvestri (Lykogiannis) e Fabbian (Miranda) Tops: De Silvestri e Lykogiannis (Bologna) Flops: Fadera e Goldaniga (Como)
Jogando muito bem, o Bologna conseguiu mais um resultado positivo na Serie A contra o bom Como. Cinco jogos de invencibilidade no campeonato – sete, no geral, considerando os duelos com Sporting e Dortmund pela Champions League – mostram que as pretensões dos rossoblù podem ser atingidas. Apenas três pontos separam o time de Vincenzo Italiano da Juventus, quarta colocada. Nessa toada, o feito que Thiago Motta obteve na Emília-Romanha pode ser não só igualado como superado, e com um elenco e protagonistas completamente diferentes.
Algumas das melhores partidas do time da Emília-Romanha vieram quando Italiano escalou dois centroavantes juntos. Dessa vez, a escolha foi por Odgaard e Dallinga, que tiveram boa prestação – sendo que o dinamarquês, como de praxe na temporada, atuou mais recuado. As chances de maior perigo nasceram de cruzamentos, especialmente os que saíram dos pés de Lykogiannis. O grego participou de uma jogada que terminou em bola na trave e também assistiu o gol de De Silvestri, o primeiro da noite.
Após o intervalo, a situação só melhorou para o Bologna porque Fadera tinha sido expulso perto do fim da primeira etapa, por levar o segundo amarelo ao reclamar acintosamente com o árbitro Luca Massimi. O volume de jogo do time da casa continuou alto até encontrar mais um gol, dessa vez em cruzamento d e Miranda, o outro lateral-esquerdo rossoblù, que saiu do banco. O Como até criou lances de perigo, mas quando chegou ao ataque, parou em Skorupski.
Gols e assistências: Lucca (Kamara), Lovric e Bravo (Solet); Nicolussi Caviglia e Gytkjaer (Candé) Tops: Lucca e Solet (Udinese) Flops: Joronen e Schingtienne (Venezia)
A expressão “8 ou 80 resume” bem o que aconteceu nesse confronto completamente maluco. Um primeiro tempo entediante deu lugar a uma segunda etapa frenética e recheada de gols. Para a Udinese, o susto. Os bianconeri abriram uma boa margem, deixaram o Venezia chegar e, por pouco, não perderam dois pontos de bobeira. Ia ser a sexta partida consecutiva sem vitória para a turma de Kosta Runjaic, o que não aconteceu graças a um tento anotado perto do fim.
Como de praxe, o jogo aéreo de Lucca foi a arma para a equipe de Údine abrir o placar, contando com uma ajudinha de Joronen, que foi caçar borboletas momentos depois de substituir Stankovic, um dos mais seguros arqueiros da temporada, que se lesionou. Na sequência, em apenas seis minutos, o goleiro finlandês, que perdera a posição para o sérvio no início da temporada, não afastou bem outro cruzamento e Lovric acertou um voleio de rara felicidade para ampliar a vantagem dos mandantes.
Ter um especialista em bolas paradas é bem útil e o Venezia mostrou o porquê. Em uma excelente cobrança de falta, Nicolussi Caviglia colocou os arancioneroverdi de volta no jogo e a reação do bianconero Kamara disse tudo sobre a beleza e o capricho da batida. Faltando menos de 15 minutos para o fim, Zerbin bateu escanteio na confusão da área e, de alguma forma, Gytkjær empurrou para o fundo das redes, igualando o placar para o penúltimo colocado.
Desesperados e correndo atrás do prejuízo, os bianconeri foram para cima e se safaram das bobeadas. Solet fez uma bela jogada individual e encontrou Bravo, que de trivela, colocou no cantinho e retomou a liderança da Udinese, nova 10ª colocada isolada da Serie A.
Kean fez um golaço e manteve a Fiorentina viva na briga por vaga na Champions League (Getty)
Gols e assistências: Valeri (pênalti); Krstovic (Helgason), Pierotti (Krstovic) e Pierotti (Krstovic) Tops: Pierotti e Krstovic (Lecce) Flops: Leoni e Vogliacco (Parma)
A janela de janeiro foi marcante tanto para o Parma quanto para o Lecce, mas de maneiras diferentes. Enquanto os crociati se reforçaram com centroavantes de área com características diferentes das peças que existiam no elenco, os salentinos não vão mais contar com o grande talento Dorgu. De malas prontas para Manchester, o dinamarquês ficou no banco de reservas – e nem precisou entrar em campo para ajudar os colegas a vencerem em sua despedida.
Um dos novos nome do ataque do Parma, Djuric, ainda não marcou em dois jogos pelo time da Emília-Romanha. Inclusive, os crociati somam apenas uma vitória nas últimas nove rodadas. A virada sofrida contra o Milan foi um senhor balde de água fria na equipe, que não consegue mais repetir boas atuações de meses atrás e agora sofreu outro revés da mesma forma.
Um primeiro tempo movimentado teve de tudo: bola na trave, gol anulado, penalidade máxima anulada… No entanto, quando a cabeçada de Djuric encontrou a mão de Baschirotto, o VAR chamou para revisão e a marca da cal foi apontada. Valeri não desperdiçou, mas a alegria durou breves dois minutos. Na sequência, Krstovic começaria a se tornar dono do show, com golaço de cabeça que representou o empate do Lecce.
No segundo tempo, o Parma, que já estava desfalcado de Man, perdeu Mihaila por lesão. Com menos profundidade, viu um Lecce cirúrgico nas chances criadas. Krstovic achou Pierotti duas vezes em boas condições de finalizar e o argentino liquidou o duelo. São três gols em três jogos para o sul-americano.
Gol: Lekovic (contra) Tops: Coppola e Suslov (Verona) Flops: Lekovic e Pedro Pereira (Monza)
Sem Djuric, e agora também sem Maldini, o Monza segue com enormes dificuldades de pontuar na Serie A e aumentou seu retrospecto como pior mandante do torneio. Sem conseguir ameaçar verdadeiramente a meta do Verona, obteve uma derrota em lance de azar da novidade da noite. O zagueiro Lekovic fazia seu primeiro jogo como titular quando mandou o cruzamento de Serdar contra o próprio gol.
Sem um centroavante de área, o time de Salvatore Bocchetti tentou alinhar um ataque de velocidade com Ciurria, Vignato e Mota mais adiantado, o que não funcionou verdadeiramente em nenhum momento. Do outro lado, a estratégia de mobilidade deu mais frutos, e por pouco Niasse, estreante do confronto, não deixou sua marca após uma excelente jogada de Sarr.
Falcone (Lecce); De Silvestri (Bologna), Solet (Udinese), Maripán (Atalanta), Lykogiannis (Bologna); Fabbian (Bologna), Helgason (Lecce); Pierotti (Lecce), Kolo Muani (Juventus), Zaccagni (Lazio); Krstovic (Lecce). Técnico: Marco Giampaolo (Lecce).
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