Inter estudará SAFs e demais modelos de investimentos. “Realidade que chegará para todos os clubes”, diz presidente | OneFootball

A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) será alvo de um grande debate interno no Beira-Rio. Ainda neste ano, o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, pretende realizar um seminário com os conselheiros do clube, a fim de debater modelos de negócios que poderão ser adotados pelo Inter o futuro.

Na entrevista de Barcellos ao Vozes do Gigante, foi questionado ao presidente a respeito desses novos modelos que estão ingressando, sobretudo, em clubes de tradição no país, como Botafogo, Vasco e Cruzeiro. E o presidente demonstrou a necessidade de se tratar do tema imediatamente.

“É uma realidade que chegará para todos os clubes. Não necessariamente nesse modelo (o exemplo foi a safra do Botafogo), mas vai chegar. O capital investidor, na medida em que o futebol brasileiro se organizar melhor, vai chegar. E vai causar discrepâncias”, comentou Barcellos.

E o presidente seguiu:

“Já está acontecendo essa discrepância, mesmo sem a SAF, e, com investidores, isso vai aumentar. Os clubes terão de estar preparados para isso, com modelos que se ajustem melhor ao clube e a sua história, e aos interesses daqueles que comandam a instituição e que comandarão ali na frente. Nossa obrigação é introduzir o debate, alinhar expectativas”.

Alessandro Barcellos anunciou a realização d num seminário interno para que gestores e conselheiros se informem a respeito das SAFs:

“Nosso Conselho de Gestão já definiu um seminário, junto com o Conselho Fiscal, passando pelo Conselho Deliberativo, para que possamos trazer diversas visões sobre o tema e dar aos conselheiros elementos para essa tomada que decisão, que pode ser lá na frente. Precisamos dar a eles elementos elementos porque é um assunto novo. Vamos analisar, inclusive, modelos que não deram certo, é obrigação trazer esse debate, pois é uma tendência que vem crescendo. Muito se fala que serão ondas diferentes que virão para cubes de diferentes tamanhos no Brasil. Isso vai bater na nossa porta e precisamos estar preparados para responder se não queremos esse modelo ou se, e qual, será o modelo a ser seguido, cuidando sempre da tradição e de como o Inter virou o gigante que é, mas olhando a perspectiva de futuro e para o modelo da tradição do Inter, para que não se perca competitividade lá na frente. Precisamos produzir nossa própria critica”.

A entrevista completa tu vê aqui: