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·9. Mai 2025

Tudo o que Rui Borges disse em antevisão: «É o jogo do século»

Artikelbild:Tudo o que Rui Borges disse em antevisão: «É o jogo do século»

As declarações de Rui Borges, treinador do Sporting, na conferência de imprensa de antevisão ao dérbi frente ao Benfica, este sábado, na jornada 33 da Liga Portugal Betclic.

Perigo de pensar no empate: «Acima de tudo, estamos onde queremos e onde este clube tem que estar. Temos de estar nas decisões finais e a tentar conquistar os troféus onde estamos inseridos. Em relação ao jogo, é certo que são dois resultados [com que o Sporting joga], mas focamo-nos no que podemos controlar e no que temos de fazer para vencer. Nada mais do que isso, como qualquer outro jogo.

Não fugimos à importância do jogo, que pode dar o campeonato a ambas as equipas, e é lógico que temos de pensar nesse aspeto, mas focamo-nos no que temos de fazer para contrariar o adversário e vencer o jogo. Foi uma semana normal, a olhar para o jogo da mesma forma que olhámos para os outros.»


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Estado de espírito da equipa: «Jogos diferentes. O Gil Vicente foi uma equipa com uma estratégia mais defensiva, nada contra, que defendeu muito bem. Criou-nos esses problemas, mas mais do que o bloco baixo do adversário, foi o termos sofrido demasiado cedo e quando até estávamos bem no jogo. Deixou-nos intranquilos e é natural, nesta fase final e com jogos decisivos. Mas a equipa acreditou até ao fim e só uma grande equipa podia sair dali com a vitória. Conseguimos pela capacidade e personalidade do grupo.

A semana tem sido normal. O grupo está exatamente como nas outras semanas. Sabem tudo o que implica o jogo, como disse, mas estamos focados no que podemos controlar dentro da nossa equipa. É um grande adversário, que também vai lutar e dentro de um ambiente difícil para jogarmos. Vejo uma equipa muito motivada, ambiciosa e com vontade de entrar em jogo.»

Lugar em risco se perder o título: «Estou focado no que posso controlar amanhã. Vocês sabem a duração do meu contrato, isso nem é tema para mim. O foco está no que posso fazer no jogo, no que a equipa pode fazer. O único caminho que queremos é sermos melhores que o adversário, vencer e isso dar-nos o bicampeonato. É o único foco.»

Declarações de Ruben Amorim e «herança pesada»: «Herança... Não olho nesse aspeto. Neste caso, nem foi o Ruben, foi o João que estava antes de eu entrar. Não se trata de herança, trata-se de vir para um clube onde tinha estado um grande treinador como o Ruben, que o tem demonstrado. Admiro-o, muita gente o admira. Fiquei feliz [pelo apuramento do United], fiz questão de mandar uma mensagem ao Carlos [Fernandes, o adjunto] de parabéns por terem chegado à final.

Tal como ele está a torcer por nós, que fico contente, também estamos a torcer por ele. Sou admirador também, acho que conseguiu um trajeto enquanto treinador vindo de baixo para cima, pelo seu caráter, personalidade e competência. É alguém para quem vamos olhar sempre com admiração e não fujo à regra. Fico feliz pelas palavras, também mudou aqui um bocadinho o paradigma do Sporting juntamente com o presidente. É natural. Tem a sua história, temos de a respeitar e admirá-lo.»

Armas para defrontar o Benfica e possível estratégia mais conservadora: «Contra-ataque e expetativa... Se formos olhar para as duas equipas, o Benfica também tem ganho jogos no contra-ataque e ataque rápido. Às vezes falam do Sporting, mas o adversário também tem feito a maioria dos golos em transições, porque são fortes tal como nós. A parte da intranquilidade do Gil não tem nada a ver para amanhã. São jogos diferentes e tudo vai mexer com o jogo, até o ambiente.

A minha arma é focar-me no que temos feito como equipa com e sem bola. Temos de estar preparados e bem organizados para anular os momentos do Benfica da melhor forma. Acredito que será um bom jogo, com duas grandes equipas e esperamos sair vencedores, é para isso que trabalhamos.»

Foco na vitória: «Empate tem sido uma palavra usada por vocês. Nós focamo-nos na vitória. A história do empate leva a que tenhamos que ganhar o último jogo perante uma grande equipa também. Não vamos por aí. Olhamos para o jogo e queremos ganhar. Está uma boa equipa do outro lado e que vai fazer tudo para tentar ser campeã. É o jogo do século, como vocês dizem. Só valoriza o nosso campeonato, o nosso futebol e o nosso país. Que seja um grande espetáculo e que o Sporting saia vencedor.»

Parecenças com os jogos anteriores com o Benfica: «São jogos diferentes no que dá cada um. O primeiro é diferente porque o Sporting tinha acabado de mudar de treinador. Na final [da Taça da Liga], foi disputada e acabaram por ser felizes nas grandes penalidades. As dinâmicas de agora, algumas o Benfica já as tinha. Este jogo dita um possível campeão, por isso tudo mexe. A tal ansiedade que é normal e que é preciso perceber como cada um vai lidar com ela. Não com a pressão, porque a pressão é o que queremos ao estar nas grandes decisões. Temos de saber lidar com isso.»

O que pode fazer a diferença para o Sporting: «Tem a ver com o que tem sido a capacidade de resiliência do grupo. Em todos os momentos, ao longo da época, fomos capazes de ultrapassar os obstáculos que apareceram. O grupo deu sempre uma amostra de ambição e coragem para ultrapassar qualquer contratempo. Temos de saber lidar com tudo, com o ambiente... Faz parte do nosso ADN de equipa grande. A equipa que estiver concentrada mais tempo, mais equilibrada, mais rigorosa... Qualquer momento de distração pode levar a que uma equipa se sobreponha à outra. Para sermos campeões, temos de disputar o jogo, ser competentes e competitivos.»

Sporting nunca foi campeão na Luz nem frente ao Benfica: «Isso não mexe em nada. É a ocasião. O momento é este e temos de saber lidar com isso. É o que é. Fosse com quem fosse, seria um jogo importante.»

Jogo mais importante da carreira: «Acredito que sim, até porque é um momento importante para o futuro do Sporting e do campeonato. Pode dar-nos o campeonato. Logicamente, é o maior objetivo de um treinador e de uma equipa. É a primeira vez que o posso ser, portanto dentro do que tem sido o meu trajeto até ao momento, é o momento mais importante da carreira, sim.»

Ruben Amorim e João Pereira também podem ser campeões: «Acredito que o grande mérito será sempre da equipa técnica que cá está, mas não tenho problema em dizer que tanto foi importante o Ruben como o João. Todos tiveram a sua importância para o grupo, à sua maneira. Oxalá que assim seja. Os dois também têm ali algo a festejar.»

Incerteza em relação a Di María: «Preparei-me para as dinâmicas do Benfica, com ou sem Di María. Às vezes, varia comportamentos individuais no que cada um dá. Di María dá uma coisa, Dahl dá outra, Schjelderup dá outra. Estaremos preparados para isso, os jogadores são trabalhados nesse sentido. Sabemos que o Di María é um jogador diferenciado e de grandes jogos, como tem sido, e a qualidade dele é muita, mas olhamos mais para o coletivo.»

Pote titular? «Não vou dizer se vai jogar ou não, está em cima da mesa qualquer um jogar. Eles têm de estar preparados, até porque nunca dou um onze nos treinos. Têm de estar todos preparados para jogar ou não jogar, e o Pote é igual. Tem dado uma boa resposta, tem crescido no aspeto físico. Toda a gente sabe que não está a 100%, mas é importante por tudo o que dá à equipa e transmite ao adversário.»

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