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·12. November 2024

Torcedor do Flamengo sofre traumatismo craniano após ser espancado por torcedores do Atlético-MG

Artikelbild:Torcedor do Flamengo sofre traumatismo craniano após ser espancado por torcedores do Atlético-MG

Rubro-negro está internado com múltiplas fraturas em Belo Horizonte


Um torcedor do Flamengo, de 50 anos, sofreu traumatismo craniano ao ser espancado por três atleticanos depois da final da Copa do Brasil. O rubro-negro, que não teve o nome identificado, teve múltiplas fraturas e permanece internado. Por outro lado, os mineiros estão presos desde domingo (10).

Nosso advogado esteve na delegacia, mas queremos justiça. Ele estava comemorando com nossas filhas, flamenguistas, em um bar. Inclusive, mais cedo, nós levamos a caçula para fazer Enem. Eu sou atleticana, mas estávamos com nossas camisas e de mãos dadas. Mas, infelizmente, nem todo mundo sabe respeitas a opinião do outro“, disse Veruska de Almeida Xavier Bastani, esposa da vítima.


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O rubro-negro não tem previsão de alta, e o estado de saúde não foi revelado pelo Hospital Risoleta Tolentino Neves, no Bairro Vila Cloris, em Belo Horizonte, onde o torcedor do Flamengo está internado. Além do traumatismo craniano e múltiplas fraturas, o flamenguista também tem uma lesão no olho.

POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil emitiu nota informando que o trio foi preso em flagrante por lesão corporal de natureza grave. Após a abordagem, os torcedores do Atlético-MG prestaram depoimentos e agora aguardam os próximos passos na Justiça no Ceresp Gameleira, para onde foram encaminhados na segunda-feira (11).

CONFUSÃO

Desse modo, a agressão fora do estádio não foi a única ocorrência fora do estádio no duelo entre Flamengo e Atlético-MG. Antes do jogo, houve empurra-empurra, invasões no setor visitante e gás de pimenta no estádio. Durante a partida, os visitantes entoaram cânticos homofóbicos. Depois do gol e ao fim do duelo, os jogadores do Fla receberam chuva de objetos das arquibancadas.

Segundo a Polícia Militar, 14 confrontos de torcedores aconteceram nas ruas. No total, 12 pessoas acabaram presas. “O trabalho de inteligência da PCMG terá o apoio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que monitora mais 1.300 pontos de BH e da região metropolitana. Além de diversas rodovias do estado, por meio de 80 telas ligadas 24 horas por dia e durante sete dias por semana”, dizia um trecho da nota.

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