Rui Quinta e a culpa da derrota frente ao Benfica: “Temos de ter humildade e perceber que não passa tudo pelos jogadores” | OneFootball

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·7. April 2025

Rui Quinta e a culpa da derrota frente ao Benfica: “Temos de ter humildade e perceber que não passa tudo pelos jogadores”

Artikelbild:Rui Quinta e a culpa da derrota frente ao Benfica: “Temos de ter humildade e perceber que não passa tudo pelos jogadores”

A pesada derrota do FC Porto frente ao Benfica (1-4), na noite de domingo, na 28.ª jornada da I Liga, continua a gerar polémica, com vozes críticas ao castigo imposto por André Villas. Rui Quinta, antigo treinador adjunto dos dragões, é um dos que contesta a decisão do presidente de prolongar o estágio, impedindo os jogadores de regressarem a casa após o Clássico.

“É preciso ter humildade e compreender que a responsabilidade não recai apenas sobre os jogadores. O que podemos criticar neles? Um corte mal feito, uma não abordagem à bola? Se transferirmos a pressão para os jogadores, não sei se na próxima convocatória estarão dispostos a se expor. Se não o fizerem, serão criticados. Não sei se esta abordagem é vantajosa. Quando se tomam decisões por impulso…”, afirma Rui Quinta, em declarações à Renascença, e continua.


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“Pode ser um aviso, mas o mais adequado, naquele momento, seria que cada um se afastasse para o seu espaço, para curar as feridas e regressar com um mínimo de alívio. Não temos muito a dizer uns aos outros, não é preciso. Todos sabemos o que cada um está a sentir. Para mim, a abordagem seria exatamente a oposta, até daria dois dias de folga para que se acalmassem e voltassem com mais vontade, indignados, e transformassem isso em algo positivo”, defende o treinador de 64 anos, finalizando com uma última afirmação.

“Por vezes, é necessário tomar decisões que não são populares, mas agora vamos observar o seu impacto. Os jogadores precisam de estar com as suas famílias após o jogo. Precisam do seu espaço para se acalmarem, desabafarem e se afastarem da revolta. Para mim, é crucial ter a coragem de descontinuar. A nossa família proporciona conforto, acolhimento, carinho e isso ajuda a atenuar a dor. Se a intenção é prolongar o sofrimento e buscar justiça, então a decisão terá repercussões. Depois, veremos quanto tempo levará a curar e se isso será benéfico”, conclui Rui Quinta.

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