Rui Borges em busca do que Amorim não conseguiu | OneFootball

Poucas são as marcas que Rúben Amorim não conseguiu na passagem pelo Sporting, mas há sempre algo que fica por fazer.

Em caso de vitória no clássico desta sexta-feira, Rui Borges vai conseguir alguns desses registos não atingidos pelo atual técnico campeão nacional ao serviço do emblema verde e branco.

Dragão tem sido implacável

Exemplo disso, vencer no Dragão pelo clube. É necessário recuar a 2016 para encontrarmos o último triunfo leonino na casa do FC Porto, ainda com Jorge Jesus no comando técnico.

Com dois golos de Islam Slimani e ponto final de Bruno César, os homens de JJ venceram por 1-3 esse duelo da 32º jornada e seguiram vivos na luta pelo campeonato, que acabou por sorrir ao Benfica de Rui Vitória.

A seca pré-Amorim durou durante a passagem do atual técnico do Manchester United pelo Sporting: em seis encontros, divididos entre campeonato e Taça de Portugal, nenhum triunfo.

As dificuldades no Dragão são antigas para os lisboetas, que apenas por três vezes em 25 jogos conseguiram triunfar na mais recente casa do FC Porto.

Em 2006/07, um livre de Rodrigo Tello animou a luta pelo título, apenas decidido na última jornada e com os «três grandes» a acalentarem esperança.

A segunda vitória leonina a chegou apenas em 2014, em partida a contar para a Taça de Portugal. Nessa tarde de sábado, um autogolo de Iván Marcano - curiosamente ainda a representar os dragões - e tentos de Nani e André Carrillo contribuíram para o triunfo por 1-3.

Jesus, novamente

Outra marca forte que Rui Borges pode atingir esta sexta-feira é de treinador a vencer os dois primeiros clássicos pelo Sporting no campeonato.

A primeira «metade do trabalho», recorde-se, foi conseguida frente ao Benfica na sua estreia, no passado dia 29 de dezembro.

Assim como nas vitórias no Dragão, Jorge Jesus foi o último técnico a conseguir este feito nos leões, na época 2015/16.

Na primeira volta dessa edição da I Liga, JJ guiou a turma verde e branca a triunfos na Luz e em Alvalade frente ao FC Porto.

Segundo dados do Playmaker, cinco longínquos nomes completam a lista: Cândido de Oliveira, Robert Kelly, Randolph Galloway, Jimmy Hagan e Fernando Mendes.

Ficam duas pitadas de aliciante para Rui Borges, num desafio que os números mostram de dureza irreplicável para o Sporting no futebol português.