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·12. Juli 2025

Racha entre clubes ameaça futuro contrato da Nova Liga de Futebol

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Racha entre clubes ameaça futuro contrato da Nova Liga de Futebol


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O novo pré-acordo entre a Liga Forte União (LFU) e a Libra representa uma mudança significativa na negociação dos direitos de transmissão e marketing do Campeonato Brasileiro, além de estabelecer novas regras para a distribuição de receitas entre os clubes. Vejas as informações do jornalista Rodrigo Mattos do UOL:

Pontos principais do acordo

  • Criação da Nova Liga: O documento prevê a união formal da LFU e da Libra para formar a chamada “Nova Liga”, que terá como objetivo organizar o Campeonato Brasileiro e negociar, de forma coletiva, direitos de TV e propriedades comerciais.
  • Negociação conjunta: Os clubes se comprometem a negociar juntos seus direitos de transmissão e marketing, proibindo negociações paralelas até pelo menos 2039, mesmo que a Nova Liga não seja constituída formalmente.
  • Comitê gestor: Um comitê de oito membros (quatro de cada bloco) será responsável pela organização e representação dos clubes nas negociações.
  • Propriedades cedidas: Os clubes cedem à Nova Liga 14 propriedades comerciais, incluindo: Direitos de áudio e vídeo em todas as mídias Placas de campo Produtos de realidade virtual Ações de marketing dos jogos Jogos fantasy e videogames Licenciamento para apostas (exceto direitos de betting) Uso de símbolos e imagens dos atletas para marketing da liga
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Distribuição das receitas

A divisão da receita da venda dessas propriedades seguirá os seguintes critérios:

  • Performance: Já há uma divisão por posição no campeonato, com o 1º lugar recebendo 9,5%, o 2º 9,1%, o 3º 8,6% e assim sucessivamente. Os quatro últimos recebem 1,25% cada.
  • Audiência: O critério específico para essa distribuição ainda será definido.
  • Outras propriedades comerciais: A divisão será definida por “comum acordo”, sem detalhamento sobre o processo de votação.

Limite de disparidade

O acordo estabelece que a diferença máxima entre o clube que mais arrecadar e o que menos receber será de 3,5 vezes, buscando evitar grandes desequilíbrios financeiros entre os participantes.

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Resistências e pendências

  • Resistência de grandes clubes: Flamengo, Corinthians e Palmeiras não assinaram o acordo, cada um por motivos diferentes, como discordância sobre a inclusão da parte comercial ou questionamentos sobre a efetiva união dos clubes.
  • Investidor único: A Nova Liga deve priorizar a existência de apenas um investidor para a compra fracionada dos direitos dos clubes. Caso um time queira negociar parte de seus direitos, deverá informar à liga.

Considerações finais

O acordo visa alinhar o futebol brasileiro a modelos de ligas europeias, com princípios como fair play financeiro e gestão centralizada dos direitos comerciais. A expectativa é que a Nova Liga seja implementada em até seis meses, mas, independentemente disso, a negociação coletiva dos direitos já está garantida até 2039.

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