‘Processo de ‘esfriamento’ do Palmeiras com Allianz Parque tem ‘segunda casa’, cerco e aumento de ingresso ano a ano’ | OneFootball

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·29. April 2025

‘Processo de ‘esfriamento’ do Palmeiras com Allianz Parque tem ‘segunda casa’, cerco e aumento de ingresso ano a ano’

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A relação do Palmeiras com o torcedor no Allianz Parque vive o momento mais frio desde a volta para casa, há pouco mais de dez anos. O aproveitamento no estádio em 2025 é de 66,6%, o segundo pior, somente atrás de 2021: 57,5%. Contando os dois jogos na Arena Barueri o número cai para 52,7% na temporada, em 12 compromissos.

Enquanto o Palmeiras tem dificuldade como mandante, sobra quando está longe. Defende uma invencibilidade de 16 partidas, contando o final de 2024, e volta para casa com 84,6% dos pontos. São 13 duelos fora.


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A atual fase é uma construção de vários fatores que ao longo dos últimos anos tem deixado o estádio cada vez mais frio. Desde 2022, primeira temporada completa com público sob o comando de Leila Pereira, para cá, o tíquete médio acumulado teve um aumento de 44,2%. Saiu de R$ 67,67 para R$ 97,60 atualmente. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) somado dos últimos três anos (2022 até 2024) é de 15,2%.

O fato de forçar uma ‘segunda casa’ também joga contra. A Arena Barueri tem problemas de estrutura mesmo depois da reforma e o palmeirense que se desloca constantemente para lá sente dificuldades como portões de acesso fechados e atraso na abertura dos portões, como ocorreu no Dérbi.

O cerco no Allianz Parque está cada vez mais restrito ao torcedor que não tem condição de acompanhar financeiramente o aumento dos ingressos ou conseguir pagar um plano de sócio torcedor. Em dias de jogo, por exemplo, quem é Avanti recebe por e-mail as orientações das ruas fechadas. Um aviso de quem diz: “só vai chegar perto quem tem ingresso, não se preocupe”.

O afastamento do Palmeiras com o cliente, leia-se torcedor, é claro. Paga quem pode e apoia quem quer. A alternativa dos jogos com palco manteve o tive mais vezes no Allianz, porém a diretoria opta por manter o ganho financeiro ao invés de vender todas as entradas, mesmo com espaço reduzido. São quatro jogos com limitação e em todos o tíquete médio esteve acima, no mínimo, de R$ 80.

Metade dos jogos com restrição

O Palmeiras teve alguma restrição em metade dos jogos que fez até agora como mandante no ano. Das 12 vezes, quatro foram com palco no Allianz e duas precisaram ser jogadas em Barueri. O Choque-Rei, próximo em casa, já está marcado para o estádio administrado pela empresa da presidente Leila Pereira. Ainda em maio, o time fará mais quatro jogos em casa e sem nenhum problema: Bolívar, Ceará, Flamengo e Sporting Cristal.

Tíquete médio do Palmeiras em 2025:

  • Portuguesa (palco): R$ 81,55
  • Novorizontino (Barueri): R$ 48,12
  • Red Bull Bragantino: R$ 76,65
  • Corinthians (palco): R$ 84,66
  • São Paulo: R$ 98,20
  • Botafogo-SP: R$ 75,95
  • São Paulo: R$ 135,42
  • Corinthians: R$ 139,46
  • Botafogo: R$ 92,34
  • Cerro Porteño (palco): R$ 109,55
  • Corinthians (Barueri): R$ 60,74
  • Bahia (palco): R$ 89,96
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