Deus me Dibre
·21. Dezember 2024
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Não é só o Atlético que está interessado na venda de Paulinho para o Palmeiras. O Cuiabá, time que negociou Deyverson com o Galo, está atento a negociação.
A venda de Paulinho poderá render aos cofres atleticanos, cerca de R$80 milhões (o clube mineiro não possui 100% do passe do jogador). Esse dinheiro em caixa poderia então, facilitar o pagamento da dívida atleticana, que precisa quitar com o clube do centro-oeste cerca de R$4,5 milhões.
Em entrevista a ESPN, o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, falou da dificuldade financeira que seu clube enfrenta neste momento, após o rebaixamento para a série B: “temos muito dinheiro para receber de outros clubes. Se somar só o que o Corinthians e o Atlético Mineiro devem para o Cuiabá, dá quase R$23 milhões. Para um clube igual ao nosso, é muito dinheiro”.
Dresch ainda completou:
Eu dei declarações, usando palavras duras, principalmente contra o Corinthians em Outubro e eu mantenho a minha opinião, acho que o futebol brasileiro precisa urgentemente de uma regulamentação. Esses clubes estão utilizando de um “doping” financeiro as custas do clubes menores dentro da competição, para poder chegar, como o Corinthians fez e foi 7⁰ no Brasileiro. Não foi só o Cuiabá que se prejudicou com essa ascensão do Corinthians, mas outros times também, que acabaram rebaixados ou que não conseguiram uma vaga na Copa Libertadores.
“Não podemos viver esse mundo de fantasia, essa ilusão para o torcedor, onde uns estão devendo e outros, tendo para receber, precisando do dinheiro, é quem acaba sofrendo como foi com a gente esse ano com o rebaixamento”, finalizou o mandatário do Cuiabá.
A negociação para a compra de Deyverson custou R$4,5 milhões aos cofres do Atlético. O valor, de acordo com o contrato, seria pago em 5 parcelas. As duas primeiras no valor de R$500 mil, a terceira (31/03/2025) no valor de R$1.500.000,00 e a quarta (30/06/2025) e a quinta (30/09/2025) no valor de R$1.000.000,00 cada.
No entanto, o Atlético pagou apenas a primeira parcela. A segunda, que venceu no dia 14 de setembro, não foi paga. O Cuiabá notificou o time mineiro e deu o prazo de mais 20 dias para que o valor fosse quitado, o que não aconteceu.
Por esse motivo, a direção do Dourado, como é conhecido o Cuiabá, entrou com uma ação na CNRD cobrando uma cláusula do contrato, onde deveria receber o restante do valor (R$4 milhões) que ainda não foi pago, em uma única parcela.