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·13. Juni 2025

Presidente da Fifa diz que Mundial de Clubes marca “nova era” para o futebol

Artikelbild:Presidente da Fifa diz que Mundial de Clubes marca “nova era” para o futebol

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirma que o Mundial de Clubes que começa no sábado marca uma “nova era” histórica para o esporte, comparando-o à primeira Copa do Mundo, realizada em 1930.

Em entrevista à AFP, Infantino também falou sobre os críticos da política de ingressos da Fifa e disse que os céticos que questionavam a necessidade do torneio mudariam rapidamente de ideia.


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A competição de 32 equipes, com clubes de todos os continentes, começa com o Inter Miami enfrentando o egípcio Al Ahly no Hard Rock Stadium.

“Isso dá início a uma nova era no futebol, uma nova era no futebol de clubes. Um pouco como quando, em 1930, a primeira Copa do Mundo, começou”, disse Infantino à AFP.

“Todo mundo hoje fala sobre a primeira Copa do Mundo. É por isso também que esta Copa do Mundo aqui é histórica”, acrescentou.

A primeira Copa do Mundo foi realizada no Uruguai, em 1930, e Infantino observou que apenas seleções europeias e sul-americanas participaram, acrescentando que o Mundial de Clubes daria a clubes de fora dos tradicionais centros do futebol a chance de jogar no cenário global.

“Queremos ser inclusivos. Queremos dar oportunidades a clubes de todo o mundo”, disse ele.

“O objetivo é realmente globalizar o futebol, torná-lo verdadeiramente global. Porque, quando se olha superficialmente, dizemos que é o esporte número um do mundo, e é, mas a elite está muito concentrada em pouquíssimos clubes, em pouquíssimos países”, completou.

O dirigente suíço, que foi secretário-geral da Uefa antes de assumir o comando da Fifa em 2016, disse que o torneio de clubes também ofereceu oportunidades a jogadores de mais de 80 países.

“Países que nunca teriam a chance de jogar uma Copa do Mundo de repente se tornam parte de uma Copa do Mundo e se sentem parte dela, os torcedores desses jogadores e desses clubes”, afirmou Infantino, que destacou vários grandes jogadores do passado que nunca jogaram em uma Copa do Mundo.

“Um grande amigo meu é George Weah… antiga lenda, grande jogador, vencedor da Bola de Ouro, o único jogador africano que já ganhou a Bola de Ouro, aliás. Ele nunca jogou em uma Copa do Mundo. Ele estaria jogando em um Mundial de Clubes e deixaria não apenas seu clube, mas também seu país orgulhosos”, acrescentou.

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“Algo especial”

Infantino descartou preocupações de que o torneio tenha contribuído para o congestionamento de jogos, mas reconheceu que alguns torcedores ainda não tinham certeza do valor do torneio, afirmando, porém, que isso mudaria rapidamente.

“Eu acredito, estou convencido de que, sabe, assim que a bola começar a rolar, o mundo inteiro perceberá o que está acontecendo aqui. É algo especial”, disse ele.

Relatos de baixa procura por ingressos para os mesmos jogos levaram a críticas à política de ingressos da Fifa com “preços dinâmicos”, cada vez mais comum nos Estados Unidos, permitindo que os preços subam e desçam de acordo com a demanda. Mas Infantino defendeu a abordagem e a decisão de oferecer grandes descontos aos estudantes em Miami.

“Sou uma pessoa positiva em geral, mas eles criticam a Fifa se os preços estiverem muito altos, depois criticam a Fifa se os preços estiverem muito baixos. Depois, criticam a Fifa se fizermos promoções de ingressos com estudantes. Estudantes! Quer dizer, quando eu era estudante e não tinha dinheiro, adoraria que a Fifa viesse até mim e dissesse: ‘Você quer vir assistir a uma partida da Copa do Mundo?’. Não queremos ver estádios vazios. Acredito que os estádios estarão bem cheios”, disse ele.

O presidente da Fifa afirmou que o torneio, que garantiu um acordo de transmissão global com a DAZN avaliado em US$ 1 bilhão, já era um sucesso econômico e enfatizou que todo o dinheiro gerado por acordos comerciais seria reinvestido no esporte.

Questionado sobre como avaliaria se o torneio havia sido um sucesso, Infantino disse que sentiria isso em seu “coração”, mas se mostrou confiante.

“Em termos de inclusão, em termos de economia, em termos de interesse dos torcedores, você considera todos esses critérios, falaremos novamente no final do Mundial de Clubes, mas agora, eu (me sinto positivo), quando olho para o número de ingressos vendidos e olho para os direitos de TV”, disse ele, observando que os jogos estavam disponíveis gratuitamente nas transmissões da DAZN.

“Diga-me uma competição importante hoje, onde você pode assistir futebol de graça?”, perguntou ele.

O Mundial de Clubes também foi palco dos acirrados debates nos EUA sobre o controle imigratório, com jogos sendo realizados perto de Los Angeles e cenas de confrontos violentos entre manifestantes e agentes de imigração.

“A segurança, para mim e para nós, é uma prioridade máxima, sempre. Então, quando algo acontece, como em Los Angeles, estamos obviamente monitorando a situação, estamos em contato constante com as autoridades e queremos que os torcedores assistam aos jogos em um ambiente seguro”, disse ele.

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