‘Palmeiras precisa se posicionar sobre ocorrido no Dérbi. Responsabilidade é de Leila e Barros’ | OneFootball

O Palmeiras precisa cobrar explicações da CBF depois da péssima arbitragem de Wilton Pereira Sampaio no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. E o dever de aparecer em público não é de Abel Ferreira.

O treinador concedeu entrevista coletiva e foi comedido para falar do que Wilton fez em Itaquera. O comandante deveria estar acompanhando do diretor de futebol, mais uma vez ausente no momento de defender os interesses da instituição.

A falta de posicionamento de Barros e da presidente Leila Pereira custaram eliminações recentes na própria Copa do Brasil. Em 2022, linhas não traçadas em um impedimento no Choque-Rei e, pasmem, arquivo apagado do sistema misteriosamente dias depois da partida no Allianz Parque.

No ano passado, um impedimento milimétrico como no Dérbi anulou o segundo gol, também em casa, contra o Flamengo. Naquela altura, a decisão da vaga seria nos pênaltis. Foram três casos em quatro anos de lances ajustados marcados para o adversário.

Anderson Barros tem perfil discreto e é avesso às câmeras, mas o cargo que ocupa é grande demais e exige posicionamento. Posicionamento este que não deve ser feito por nota ou ofício enviado à CBF. É tanta carta enviada que as reclamações do Palmeiras vão direto para o spam.

Leila Pereira precisa deixar de lado os interesses pessoais e a proximidade com o atual presidente da entidade para defender o que realmente importa: a Sociedade Esportiva Palmeiras. Sempre com opiniões contundentes sobre vários temas, Leila tem que aparecer para listar os erros e a falta de critério do péssimo árbitro.

Abel Ferreira é escudo para muita coisa interna do Palmeiras, mas chega um momento em que não dá mais. O clube precisa ser defendido institucionalmente pelas pessoas que ali estão e, neste caso, não é o treinador.