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JB Filho Repórter

·24. Juli 2025

Os caras conseguiram fazer algo quase que inacreditável com o Grêmio

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  • O Grêmio está eliminado da Copa Sul-Americana. Nem a energia positiva da Arena conseguiu mudar o futebol apresentado pelo time do Mano. E antes que a gente pense que a queda aconteceu pelo jogo no Peru, ela tem muito a ver com o jogo aqui também. 
  • Gente, um time que precisa pelo menos vencer de dois, fez apenas quatro finalizações no primeiro tempo. E nenhum destes chutes foi sequer em direção ao gol. Foi um primeiro tempo de um jogo normal, como se nada especial estivesse em disputa. 
  • No segundo tempo, Mano tirou Kike e colocou André Henrique e é preciso dizer que melhorou um pouco. Porém, o único gol gremista aconteceu de novo em um escanteio. Jogada trabalhada, jogo jogado, evolução de futebol, nada aconteceu.
  • E a bem da verdade é que o golpe de misericórdia só não aconteceu na metade do segundo tempo porque o Volpi conseguiu fazer uma defesa de goleiro de futsal e, com o pé, tirou uma bola que seria gol.
  • O Grêmio ainda teve chances com André Henrique, que meteu na trave sobre o gol. O Braith também perdeu na cara do goleiro, de virada, na pequena área. Teve chances de gol. Também, se não criar contra um Alianza Lima, não tem como debater, né?
  • Decisão de Sula e a salvação para o ataque é o André Henrique. Que entrou bem, tá? Só não deveria ser ele a esperança de salvação.
  • Outra, as opções do banco são Amuzu, que ainda não desembarcou, e o Pavón, que claramente não aconteceu.
  • O Gustavo Martins jogou de lateral-direito e, mesmo tendo feito o gol, a realidade de saída de jogo com ele é duríssima. É tenso vê-lo se esforçando pra fazer uma saída de bola qualificada. Não consegue. Não estou nem falando em cruzamento, apenas no jogo de apoio, troca de passes. Dá uma tensão.
  • Do outro lado, Marlon também decaiu. Começou muito bem, acima dos demais. Foi perdendo rendimento com o restante da equipe. Isso é sintomático.
  • Pra ajudar, o Edenilson foi protagonista no gol do Barcos. Ele que é tão criticado pelo meu parceiro Bagé nas suas jornadas e no Debate Raiz. Não é culpa do Edenilson. É apenas simbólico que pare nele um lance capital da partida. Até isso dá errado.
  • Se bem que, se formos citar jogador por jogador, quase ninguém se salvaria. O Kannemann é o mostro de entrega sempre. O Riquelme foi titular e jogou o tempo inteiro. Não foi o diferente e nem tem que ser cobrado por isso. Apareceu agora, do nada. É mais uma prova de que as coisas não estão legais. Cristaldo nem no banco estava e o Riquelme foi jogado no campo “do neida”. Difícil achar que vai ganhar assim. 
  • Nem chegamos em agosto e talvez o ano tenha acabado. A única coisa que resta é sonhar com uma vaga na Libertadores. E olha que é bem difícil, hein? Com o que estão jogando atualmente, é duro prever grandes melhorias. A gestão do Guerra precisa pelo menos deixar uma vaga na Libertadores para ver se o Marcelo Marques ajusta as coisas no ano que vem.
  • Isso vale para os jogadores e o treinador. Mano caiu pro CSA na Copa do Brasil e para o Alianza Lima, na repescagem da Sul-Americana. Veja bem, repescagem. E qual foi a evolução em relação ao Quinteros? Diria que bem pequena. Pouca coisa mudou em relação à qualidade de jogo. A única diferença sensível é que o seu jeito de jogar é mais parecido com o que todos estamos acostumados. Agora, o efeito prático disso é quase nulo. Não adianta nada jogar a moda brasileira, porém, sem qualidade. Ai não adianta.
  • Por tudo isso, é impossível falar nada da torcida que chamou o time de “sem vergonha” após a eliminação. Cair na repescagem é terrível. Fica pior ainda se pensarmos que o ano poderá ter acabado antes de agosto. Uma temporada que vai até o natal, basicamente. O Brasileirão terminará em 21 de dezembro. E, em julho, cinco meses antes, tudo pode estar acabado.
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