O plano arquitetado para que investidores injetem R$ 200 milhões nas contas do Inter
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Na reunião do Conselho Deliberativo do Inter nessa semana, a direção apresentou aos conselheiros um plano para conseguir investidores que irão ajudar a reduzir as dívidas do Internacional.
Ao todo, o Inter tem mais de R$ 600 milhões em dívidas (sim, a dívida nunca reduziu, só aumentou).
A ideia é conseguir investidores que aportem até R$ 200 milhões para o clube conseguir pagar uma quantia significava desse valor total e amortecer os juros.
Como contra-partida, esses investidores receberiam a grana que emprestaram, parceladamente, mas com juros e correções acima do que pagam os rendimentos com renda fixa no mercado.
Isso nada mais é do que um negócio chamado de “debêntures”. O que é debênture? Segundo os entendidos, é um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor.
Bom, mas qual o ganho do Inter se terá que pagar de volta o valor com juros? É que o juro que irão pagar aos investidores é bem menor do que para os bancos, por exemplo. Bem menor mesmo. Tu vai continuar devendo os mesmos R$ 200 milhões (pelo menos), mas o juro é bem menor.
Na linguagem dos economistas, tu estará mudando “o perfil da dívida”. Além de parcelar bem ela, o gasto com juros exorbitantes cai drasticamente.
Toda essa operação está arquitetada com uma empresa de investimentos, chamada Araújo Fontes, e também com a parceria do Banco BMG.
A proposta foi colocada na mesa durante a reunião do Conselho Deliberativo. Para que esse plano seja colocado em prática, os conselheiros terão que aprovar. E isso ainda não foi para votação. A tendência é que até o final do mês que vem essa pauta seja votada.
Se conseguir aprovar e depois efetivar o aporte de R$ 200 milhões de investidores, Alessandro Barcellos cumprirá uma promessa que fez na campanha. Ele garantiu que tinha essa plano. Está tentando executar.