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·8. Februar 2025

‘Não culpemos os destaques do Palmeiras no ano por um acidente’

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Assim como no ano anterior, o Dérbi pela fase de grupos do Paulistão terminou em empate com gosto de derrota para o Palmeiras. Em pleno Allianz Parque, o Verdão foi superior o jogo inteiro, teve um jogador a mais e um pênalti a favor nos acréscimos, mas não conseguiu a vitória.

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A revolta é compreensível. Após os melhores 40 minutos iniciais do time na temporada, Ríos perdeu a bola no campo defensivo e a jogada culminou no gol de empate. Falta de atenção e um pouco de displicência do meio-campista que, sem Aníbal, estava mais recuado à frente da linha de três zagueiros. Tivesse perdido a bola em território mais ofensivo, não seria tão grave. Primeiro erro individual capital do jogo.

Nos minutos finais, o elemento mais dolorido do empate. Estêvão construiu a jogada inteira, se livrou de dois marcadores e foi derrubado na área. Pênalti que ele mesmo se apresentou para cobrar e mandar a bola sem força e sem direção nas mãos do goleiro do Corinthians. O erro que decretou o resultado final com gosto amargo para os palestrinos.

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Na hora da raiva, é normal apontar culpados. Baixada a poeira e feita a reflexão, há de se reconhecer que Estêvão e Ríos não só são os melhores jogadores do Palmeiras no ano, como não fizeram um jogo ruim. Longe disso. Foram erros pontuais que trazem lições valiosas para a evolução de ambos. A reação do camisa 41, inclusive, ao socar o chão e chorar na saída de campo, mostra o quanto ele queria ter marcado o gol da vitória e que ele sabe o tamanho da camisa que veste.

O treinador parece ter encontrado o melhor 11 inicial dentro das limitações que o elenco possui e o breve retorno de alguns lesionados deve encorpar o banco de reservas. O próximo teste real é contra o São Paulo em uma semana.

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