Jogada10
·1. November 2024
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A vida pode ser marcada por coincidências e histórias marcantes, e no mundo do futebol não é diferente. Gustavo Félix, goleiro do sub-17 do Fluminense, carrega em seu sobrenome a lembrança de um dos maiores ídolos da história do clube. Assim, o jovem se inspira no lendário arqueiro para também fazer história com a camisa tricolor e um dia chegar à Seleção Brasileira.
“Conheço, sim, a história do Félix. Comecei a acompanhá-la quando cheguei ao Fluminense e vieram até mim falando que eu tinha um sobrenome muito forte. Perguntaram até se tínhamos algum grau de parentesco, mas eu disse que não. É uma grata coincidência. Depois de saber que ele foi goleiro do Fluminense e da Seleção Brasileira, pesquisei a fundo e venho me inspirando cada dia mais nele”, disse.
Nesse sentido, com a camisa tricolor, Félix foi campeão do Carioca em 1969, 1971, 1973, 1975 e 1976 e estava no elenco do primeiro título do Campeonato Brasileiro, em 1970. Ídolo, atuou em 352 partidas entre 1968 e 1978 pelo clube carioca, sempre com ótimos reflexos e bom posicionamento. Pela Seleção Brasileira, ‘Papel’ fez parte do elenco que conquistou o tri da Copa do Mundo de 1970, no México.
Nesta sexta-feira (1), às 18h30 (de Brasília), o Fluminense visita o Palmeiras e decide, no Allianz Parque, o título do Brasileirão da categoria. O troféu será definido em jogo único. Em caso de empate no tempo normal, haverá uma disputa por pênaltis para conhecer o vencedor.
Félix é um dos maiores nomes da centenária história do Fluminense – Foto: Arquivo Fluminense
Um dos principais nomes da semifinal, Gustavo Félix contou como tem sido a preparação para a decisão e uma possível decisão por pênaltis. Diante do Santos, o jovem fechou o gol e defendeu a cobrança de Pepê, na Vila Belmiro, para delírio dos familiares e torcedores presentes. Além disso, ele falou sobre o trabalho do técnico Felipe Canavan, que foi auxiliar no título de 2020.
“Venho me preparando muito com Leonann (Amaral, preparador de goleiros), os analistas de desempenho e todo mundo por trás, como staff. Temos não só o trabalho dentro de campo, mas também fora, de muito estudo. Junto com a comissão, a gente vem trabalhando bem mentalmente e, se Deus quiser, vai dar tudo certo. Estou pronto para essa possibilidade”, explicou.
“A preparação é, como sempre, de bastante estudo dos adversários, além do trabalho dentro de campo em si. É um processo muito bom. Nos demos bem com o Canavan desde que ele subiu para a categoria, no começo do ano. Todo o grupo se acolhe, sempre de braços abertos. Nosso treinador já foi atleta, o que ajuda na convivência, porque ele nos entende e nos abraça”, analisou.
Em 2020, o Fluminense derrotou o Athletico-PR e ficou com o título inédito do Brasileirão sub-17. Na ocasião, aquela geração era considerada como uma das mais promissoras dos últimos anos e rendeu mais de R$ 200 milhões aos cofres do clube. Nomes como Kayky, Alexsander, Matheus Martins, Metinho, Arthur, Jefté, entre outros, se destacaram e trouxeram retorno esportivo e financeiro.
Agora, a atual geração (“Esquadrilha 07”), que venceu a Copa do Brasil sobre o São Paulo, tenta erguer mais um troféu da CBF. A equipe já marcou mais de 100 gols no ano e chegou à 30ª vitória em 45 jogos no último sábado (26), quando avançou à semifinal do Carioca ao vencer o Volta Redonda, no Estádio Marcelo Vieira, em Xerém, por 3 a 2. O time também defende os títulos do Carioca e da Recopa em 2024.
“Acredito que eles (Geração de 2020) tenham deixado seu legado, mas, em conjunto com o grupo, venho buscando escrever minha própria história. Cada um com seu espaço e sua responsabilidade, mantendo o foco. Acho que, unidos, conseguiremos nossos objetivos”, concluiu.
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