Milly Lacombe admite raiva do Flamengo: ‘Exercício de teimosia não ser rubro-negro’ | OneFootball

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·29. Juli 2025

Milly Lacombe admite raiva do Flamengo: ‘Exercício de teimosia não ser rubro-negro’

Artikelbild:Milly Lacombe admite raiva do Flamengo: ‘Exercício de teimosia não ser rubro-negro’

Assumidamente torcedora do Fluminense, a jornalista Milly Lacombe publicou um texto em seu blog, no portal "Uol", em que relembra a infância tricolor. Nele, a comunicadora admite raiva do Flamengo e fala até em "resistência" por não torcer pelo clube.

A pauta surgiu a partir do ranking de torcidas divulgado pelo "O Globo", feito em parceria com o Ipsos-Ipec. A pesquisa atestou novo crescimento da Nação em relação aos rivais, agora com 21% dentre os 2 mil entrevistados.


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Por outro lado, outros times considerados de massa do país viram os números caírem: a torcida do Corinthians foi de 15% a 11%, enquanto a do Palmeiras foi reduzida de 7,4% para 6,5%.

"Lá vem o Flamengo se consolidando como a maior torcida disparada do Brasil. Os demais brigam pelo que sobra. De verdade: quem se importa? Não eu. Danem-se essas pesquisas. Falemos do que os dados realmente significam: é um exercício de teimosia não ser Flamengo", começou Milly Lacombe.

A partir daí, a jornalista passou a contar sobre a infância, em que teve pai tricolor e focado em não permitir que a filha se tornasse torcedora do Flamengo. Ainda assim, Milly admitiu que a consciência chegou a cogitar uma aproximação ao Mais Querido.

"De fato, durante algum tempo eu pensava: por que mesmo não sou Flamengo se todo mundo é Flamengo? Minha mãe dizia: porque você não é todo mundo. Mas a gente sabe como é tentador pertencer; eu queria ser todo mundo", escreveu.

A jornalista afirmou que não torcer pelo Flamengo sendo carioca é uma espécie de "resistência". Milly ainda revelou certa raiva de Zico, que se acostumou a maltratar o Fluminense dentro de campo, que com o tempo virou admiração.

"Não ser Flamengo me define bastante bem. Gosto de pensar que passei pela infância sem me deixar levar. Gosto de torcer contra e, por isso, não gostei do time de Jorge Jesus, que me fez apreciar o Flamengo e a forma cheia de beleza com que ele existia", afirmou.

Por fim, Milly Lacombe elogiou a festa da Nação no Maracanã e reconheceu as próprias contradições, mas finalizou admitindo a força do clube em termos de torcida e tamanho.

"Sabemos pouco sobre nossos reais desejos e talvez a missão de uma vida seja a de decodificá-los. Tudo o que posso dizer com certeza é que toda vez que uma dessas pesquisas de tamanho de torcida é divulgada e o Flamengo se apresenta com toda a sua imponência quantitativa, eu penso: que delícia não ser Flamengo. Somos a resistência", finalizou.

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