Miki Roqué, a lenda imortalizada no Benito Villamarín: «Foi um jogador transcendente» | OneFootball

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·6. März 2025

Miki Roqué, a lenda imortalizada no Benito Villamarín: «Foi um jogador transcendente»

Artikelbild:Miki Roqué, a lenda imortalizada no Benito Villamarín:  «Foi um jogador transcendente»

Nome que pode passar despercebido aos menos atentos à realidade do futebol espanhol, Miki Roqué é visto na parte verdiblanca de Sevilha como um diamante que nunca chegou a brilhar na intensidade que lhe foi augurada.

Precocemente desaparecido a 24 de junho de 2012 por força de um cancro pélvico, a partida do antigo central espanhol deixou os seguidores do clube andaluz em estado de choque, ao ponto de lhe ter sido construído um mural em sua homenagem, bem ao lado do afamado Estádio Benito Villamarín.

Como tal, com o zerozero em Sevilha, decidimos ir de encontro ao célebre local de culto, auscultando a emoção vivida pelo aficionados do emblema heliopolitano.


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Nota: o vídeo com a respetiva reportagem encontra-se imediatamente acima. Para conhecer mais sobre a história, possui nos parágrafos abaixo uma breve contextualização da carreira e vida do jogador.

Um adeus precoce que abalou multidões

Descoberto pelo Liverpool nas camadas jovens do Lleida Esportiu - emblema da região que o viu nascer -, Roqué tornou-se o jogador mais jovem de sempre a vestir a camisola dos reds na Liga dos Campeões.

Então em 2006/07, Rafa Benítez confiou-lhe a estreia com a principal camisola do mítico emblema da cidade dos Beatles, na derrota diante do Galatasaray. Seis minutos bastaram para fazer história, seis minutos que não mais se voltaram a repetir com aquelas cores.

Sem espaço na constelação do colosso inglês, seguiram-se vários empréstimos - Oldham Athletic, Cartagena e Xerez - até à chegada à Andaluzia, pelas portas de um Betis em recuperação das profundezas da 2ª Divisão. Sem vingar de pronto na primeira equipa, Roqué maturou qualidades na formação B, antes de voltar a merecer a confiança de mais um treinador: Pepe Mel.

Estreado a partir do banco em outubro de 2010, afirmou-se como escolha regular para o eixo da defensiva betica e acumulou 14 jogos e dois golos, que ajudaram à ascensão dos andaluzes ao mais alto patamar do futebol espanhol. No entanto, nem todas as notícias foram as melhores. Isto porque meses antes do sucesso desportivo, a condição do internacional jovem por Espanha tornou-se pública e confirmou o pior dos cenários: a retirada imediata garantida pela voz de Tomás Calero, médico do clube.

Desde esse mês de março de 2011 em diante, uma onda de solidariedade disparou e teve o apogeu em Gerard Piqué e, sobretudo, Carles Puyol.

Ambos amigos do jovem que poucos meses antes defrontaram para a Taça do Rei, a dupla de defensores blaugrana rapidamente demonstrou o seu apoio. Então capitão culé - natural de La Pobla de Segur e vizinho do jogador nascido em Lérida -, Puyol disponibilizou os tratamentos médicos que o Betis não estava em condições de assegurar.

Entre os prontos agradecimentos do emblema andaluz e a corrida contra o tempo que viria a ser perdida, Miki Roqué partiu do mundo terreno em junho do ano seguinte. Contudo, o minuto 26 - dorsal que envergava - de todo e qualquer jogo caseiro dos heliopolitanos passou a ser recordado em sua memória com ovações e cânticos que o tornaram eterno.

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