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·10. Dezember 2024
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O Bayer Leverkusen conseguiu algo que ninguém ainda havia feito nesta Liga dos Campeões: destravar a defesa da Internazionale. Pela sexta rodada, o time de Xabi Alonso mostrou paciência para dominar a partida e aproveitar uma das poucas oportunidades, aos 45 minutos do segundo tempo, para arrancar uma vitória magra por 1 a 0.
A vitória fez o time alemão superar o rival nerazzurri na tabela da Champions, pulando para a vice-liderança com 13 pontos. Para a Inter, a derrota significou a perda de duas posições, caindo para quarto, com a mesma pontuação.
O duelo entre Xabi Alonso e Simone Inzaghi, na beira do gramado, apresentou um confronto estudado, cauteloso e de poucos espaços na BayArena. Em casa, os Farmacêuticos assumiram a responsabilidade por controlar a posse de bola, mas enfrentaram uma defesa sólida, com poucos espaços oferecidos.
Logo cedo, Frimpong tabelou na ponta e cruzou para Nathan Tella acertar o poste de Sommer. O lance, aos três minutos, indicou uma partida aberta, mas não foi correspondido ao longo do primeiro tempo.
Sem nenhum gol sofrido nesta Liga dos Campeões, a defesa nerazzurri impediu a aproximação do Leverkusen e ofereceu apenas os espaços para arremates de longa distância. Nas poucas chegadas dentro da área italiana, os Farmacêuticos levaram perigo com Palácios e Wirtz.
Embora a disciplina implacável na defesa, a Inter também produziu ofensivamente e buscou inaugurar o placar ainda no primeiro tempo. Aproveitando o terreno vazio pelas pontas, o time italiano construiu boas chegadas com finalizações de Bastoni e Frattesi.
Na reta final, o Bayer aumentou a velocidade da sua troca de passes e conseguiu envolver a defesa visitante. Apesar do volume ofensivo, os alemães não conseguiram traduzir em chances e levaram o empate zerado para o intervalo.
No segundo tempo, Inzaghi apostou na entrada de Dimarco na vaga de Carlos Augusto para aumentar as opções ofensivas da Inter, mas não conseguiu tirar o controle da partida dos pés do Leverkusen.
Paciente e envolvente, os comandados de Xabi Alonso permaneceram dominando as ações ofensivas, controlando o meio-campo e criando as melhores oportunidades. Aos 20, Wirtz achou bom passe pela direita e Frimpong bateu cruzado, desperdiçando mais uma boa chegada.
Enquanto Simone Inzaghi demonstrava insatisfação com a sua equipe e promovia mais três mudanças na equipe antes dos 20 minutos, Xabi Alonso mostrava paciência e confiança no seu setor ofensivo, mantendo o time sem nenhuma substituição até a reta final.
Com um volume ofensivo absoluto no segundo tempo, o time alemão voltou a elevar a velocidade das suas trocas de passe nos minutos finais da partida e iniciou uma blitz no apagar das luzes. Acostumado a decidir jogos nos instantes finais, o Leverkusen martelou a muralha nerazzurri até achar uma brecha.
Aos 45 minutos do segundo tempo, a organização dos Farmacêuticos deu lugar ao abafa e trouxe, enfim, a justiça ao placar. Depois de dois cruzamentos na área, Terrier, que havia acabado de entrar como a única mudança de Xabi Alonso, escorou para Makiele estufar as redes com um foguete de dentro da área.