Ídolo do Palmeiras, Ademir da Guia revela bastidores da Copa de 74 | OneFootball

Ídolo do Palmeiras, Ademir da Guia revela bastidores da Copa de 74 | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Gazeta Esportiva.com

Gazeta Esportiva.com

·13. Mai 2025

Ídolo do Palmeiras, Ademir da Guia revela bastidores da Copa de 74

Artikelbild:Ídolo do Palmeiras, Ademir da Guia revela bastidores da Copa de 74

Com 902 partidas entre 1962 e 1977, Ademir da Guia é considerado um dos maiores ídolos da história do Palmeiras. Multicampeão pelo Alviverde, o Divino falou sobre sua passagem na Seleção Brasileira e revelou bastidores da Copa do Mundo de 1974, disputada na Alemanha.


OneFootball Videos


“Quando fui convocado em 74, fiquei muito satisfeito, mesmo sabendo (que não ia jogar). Quando cheguei lá, o Zagallo falou para mim: ‘Ademir, o Rivellino vai ser o titular’. E o Rivellino tinha sido campeão em 70, jogando naquele ataque espetacular”, revelou o Divino.

Campeão em 1970, Rivellino foi titular em todas as partidas na Copa do Mundo de 1974. Ademir, que havia sido convocado após bicampeonato brasileiro e paulista pelo Palmeiras, não se incomodou com a reserva e garantiu ter uma boa relação com o técnico Zagallo.

“Falei para o Zagallo: ‘Estou aqui, e se precisar, a gente ajuda naquilo que for possível’. Mas não tive nenhuma mágoa (com o Zagallo), não tive nenhum problema com Seleção”, completou.

Reserva durante o Mundial, Ademir da Guia viu do banco a eliminação para a Holanda de Cruyff, no quadrangular final do torneio. Na disputa de terceiro lugar, o Divino teve sua chance e atuou por 66 minutos, mas, não foi capaz de impedir a derrota da Canarinho para a Polônia.

Tal pai, tal filho

Apesar de ser ídolo incontestável do Palmeiras, Ademir da Guia teve poucas oportunidades pela Seleção Brasileira e pôde atuar apenas onze vezes.

“Quando entrei no último jogo (da Copa), fiquei muito contente de estar participando. Na Seleção, tive poucas oportunidades, mas não tenho mágoa”, disse o Divino.

No entanto, apesar de atuar pouco pela Canarinho, Ademir da Guia revelou que realizou uma das grandes vontades de sua carreira quando jogou uma Copa do Mundo.

“O que eu batalhei muito para merecer, foi uma convocação para um Campeonato Mundial. Porque o meu pai tinha jogado em 38, na França, e são poucos aqueles jogadores que têm o pai e o filho em uma Copa do Mundo”, concluiu Ademir da Guia.

A ‘família Da Guia’ é a única na história da Seleção Brasileira que teve um pai e um filho em edições de Copa do Mundo, com a participação de Domingos, ídolo do Bangu e titular em 1938, e Ademir em 74.

Impressum des Publishers ansehen