Zerozero
·10. November 2024
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Depois de, sensivelmente, 75 minutos competentes e com uma vantagem confortável (2-0), o Paços de Ferreira deixou escapar os três pontos bem perto do apito final. O FC Porto B - catapultado pelas mexidas a partir do banco - contou com o bombeiro Anha Candé para apagar fogos e salvar o empate (2-2).
Ainda assim, os dragões permanecem em zona aflitiva na tabela (17º posto, com nove pontos), ao passo que, do lado da casa, o emblema pacense ocupa a 13ª posição (12 pontos) e segue muito longe dos primeiros quatro classificados.
Em relação ao jogo, primeiros 45 minutos muito interessantes em Paços de Ferreira. Bola para um lado, bola para o outro - alguma anarquia, diga-se -, muitas finalizações, belos desenhos ofensivos de ambos os lados e um golo ao minuto 29. Depois de muita insistência de ambos os ataques foi o Paços, através de um remate seco e forte de Caiado, a desbloquear o marcador. Felipe Silva - manhã infeliz para o brasileiro - não completou o corte e a bola sobrou para o médio que anotou o quinto golo esta época.
A resposta da equipa azul e branca tardou - João Brandão apenas mexeu depois do autogolo de Felipe Silva, que desviou o remate de Pavlic para dentro da baliza -, mas chegou. Aos 82', após um cruzamento de Marcus, Alarcón desviou, Marafona defendeu e, na recarga, Candé não perdoou.
Nota para as entradas positivas de Rodrigo Fernandes, Marcus e Candé que, rapidamente, marcaram a diferença. Já perto do apito final - após vários avisos do FC Porto B -, e com o Paços remetido à organização defensiva e já num sistema de três centrais, Candé voltou a faturar. Desta feita, após um grande trabalho individual.
Gabriel Brás - num autêntico «despacho» - encontrou Candé de costas para os centrais pacenses e, a partir daí, o avançado rodou, atacou a área e, isolado perante Marafona, finalizou com classe de pé direito. Grande entrada do jovem ponta de lança que se estreou a marcar esta época.