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·8. Juni 2025
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O Náutico deu adeus à Copa do Nordeste após derrota por 3 a 1 para o Bahia, na Arena Fonte Nova, e confirmou o fim da trajetória na fase de grupos. O resultado consolidou o Timbu na quinta colocação do Grupo B, fora das quartas de final, e ampliou para 25 partidas o jejum de vitórias do clube pernambucano como visitante diante dos tricolores em Salvador.
Mesmo sob pressão pelo tabu e necessidade de vitória, o Náutico começou bem o confronto. Logo aos oito minutos, Bruno Mezenga recebeu lançamento de Vinícius, dominou com o peito e finalizou com precisão para abrir o placar. O Bahia, já classificado e comandado por Rogério Ceni, reagiu rapidamente e empatou aos 28, quando Tiago converteu após passe de Rodrigo Nestor.
O primeiro tempo mostrou equilíbrio, com chances para ambos os lados. O Timbu ainda assustou com Kelvin e Marco Antônio, enquanto o Bahia quase virou antes do intervalo, mas Kayky desperdiçou boa oportunidade.
Na volta do intervalo, o desgaste físico passou a pesar e o Náutico não conseguiu sustentar o ritmo inicial. Aos 13 minutos, Michel Araújo encontrou Tiago na área. O chute do atacante ainda desviou em Índio e decretou a virada tricolor. O time de Salvador manteve o domínio, chegou a balançar as redes outras duas vezes — ambas anuladas por impedimento — e ampliou em contra-ataque fatal: Ademir serviu Michel Araújo, que finalizou com categoria para fechar o placar.
O goleiro Muriel evitou uma derrota mais elástica, enquanto do lado oposto Ronaldo fez defesa importante após finalização de Marquinhos, evitando a reação alvirrubra. Hélio dos Anjos ajustou a equipe com mudanças, incluindo a saída de Mezenga, artilheiro da noite, decisão explicada como precaução devido a recente recuperação muscular do atacante. “Tirei o Mezenga pela importância, por ele estar voltando depois de 20 dias com um problema muscular, que nunca tinha acontecido. É um jogador importante, mas optei pela substituição para preservá-lo”, justificou o treinador.
Ao analisar o desempenho, Hélio apontou uma atuação dividida: “Um primeiro tempo de embate muito forte, muito agressivo e acima de tudo consciente. Um segundo tempo que, por desgaste, tiramos um pouco do ímpeto da equipe. O mais importante é que ninguém aqui gosta de perder. O sentimento é ruim, porque ninguém gosta.”
Com a eliminação, o Náutico iguala uma marca negativa, ficando fora das quartas após quatro anos e retorna o foco para o duelo contra o Maringá, já a partir de 16 de junho.
Fonte: Folha de Pernambuco, NE45