Exclusivo Glorioso 1904 – Samuel Soares titular do Benfica? Há quem deixe um aviso | OneFootball

Ricardo Rebelo-Gonçalves considera que Samuel Soares tem todas as condições para ser titular do Benfica, isto caso Trubin acabe por deixar a Luz. Em exclusivo ao Glorioso 1904, o autor do livro ‘O Guarda-redes também joga’ abordou, ainda, o futuro de André Gomes, destacando o tremendo potencial do atleta que foi cedido ao Alverca.

“Destaco no Samuel Soares características evidentes como a velocidade gestual e a velocidade de reação, ou o seu jogo de pés, particularmente na facilidade com que joga com ambos os pés e a distribuição longa, oferecendo novas oportunidades de jogo à equipa, nomeadamente na exploração da profundidade na exploração das costas da linha defensiva”, começa por referir Ricardo Rebelo-Gonçalves, salientando os aspetos fortes do guardião.

Sobre um eventual passo à frente, Ricardo Rebelo-Gonçalves alerta que será preciso paciência: “O Samuel Soares tem competência para assumir a titularidade do Benfica, mas alerto para que quando se toma tal decisão tem de haver um suporte por trás, nomeadamente por parte da equipa técnica e de toda a estrutura, onde seja clara essa aposta e haja tempo para que qualquer guarda-redes se possa afirmar nessa posição e ganhe consistência e confiança”.

Relativamente a André Gomes, Ricardo Rebelo-Gonçalves considera que o Benfica tomou a decisão certa ao ceder o atleta: "Naquele que deve ser o plano individual de desenvolvimento do André Gomes, optou-se por emprestá-lo ao Alverca na época 2025/2026. Creio que esta pode ser uma decisão pertinente, no sentido em que pretende promover uma aceleração na sua curva de evolução através de um maior estímulo e maturidade competitiva. Se tal se confirmar, creio que teremos o regresso do André Gomes num patamar mais próximo de dar resposta àquilo que é a exigência do terceiro anel”.

“Aliás, se olharmos, do ponto vista histórico, para esta opção de emprestar um guarda-redes a equipas do primeiro escalão em Portugal, lembramo-nos logo dos casos de Jan Oblak ou Ederson Moraes. Estes foram sujeitos a um contexto fora da sua zona de conforto, de maior estímulo competitivo, particularmente defensivo, e onde lhes foram dados o espaço e a margem para errar”, finaliza Ricardo Rebelo-Gonçalves, recordando nomes históricos dos encarnados.