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·11. Juni 2025
Eugênio Leal destaca estratégia 'pioneira' do Flamengo no Brasil

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·11. Juni 2025
Algo que já virou marca registrada do Flamengo de Filipe Luís é a marcação pressão e a intensidade do time. Característica muito bem definida, foi colocada pelo jornalista Eugênio Leal como pioneira no Brasil.
Eugênio afirma que essa estratégia vem da Europa, e da sua maneira, o técnico do Flamengo trouxe ao Brasil.
"A característica de você marcar alto, ela não começou no futebol brasileiro, essa é uma coisa que vem lá da Europa e aos poucos a gente vem adaptando aqui para o nosso futebol", definiu.
Prova de como tem dado certo tal estratégia rubro-negra, está nas estatísticas, com o time liderando o quesito no mundo, superando gigantes europeus.
Eugênio Leal chamou atenção para esse fator, destacando como cada vez tem se tornado essencial para manter o controle de jogo no futebol, já recuperar a bola no campo de ataque.
"E esse dado, é um dado muito expressivo, né? Quando a gente vê o Flamengo ter uma média de pressão mais alta do que as cinco principais ligas europeias, se somando todos os clubes dessas cinco ligas, mostra que o Filipe Luís tem um estilo bem definido, tem uma impressão de que é importante cada vez mais para ter o controle do jogo, recuperar essa bola na frente", disse o jornalista.
Em análise do Observatório do Futebol, o Flamengo superou clubes como Barcelona e Manchester City em um importante quesito tático. O estudo considerou as maiores médias de profundidade de pressão exercida em campo, e o Rubro-Negro liderou o ranking mundial com 59,04 metros — distância entre a última linha defensiva do time e o próprio gol. Veja:
Embora a Nação clame pela dupla Pedro e Arrascaeta em campo todos os jogos, a não escalação desses jogadores e sim a de outros, é justificada justamente pela maneira do time jogar.
O comentarista Eugênio Leal destrincha esse fato, citando como exemplo Bruno Henrique, que tem sido mais titular do que Pedro, muito porque entrega essa tal pressão na última linha, sempre incomodando os zagueiros e goleiros nesse primeiro combate.
"E aí isso explica um pouco de algumas opções que ele tem feito no time, como, por exemplo, quando optou pelo Bruno Henrique ao invés do Pedro, porque ele acha que o Bruno Henrique consegue pressionar mais o goleiro ou o zagueiro adversário nesse tipo de jogada", declarou.
Os contras dessa estratégia tem aparecido contra times que não tem tanto a bola, que mantém uma postura de retranca, criando dificuldade para o Flamengo, que tem sofrido diante defesas muito fechadas, alterando sua postura para algo mais cadenciado.