
Gazeta Esportiva.com
·19. Mai 2025
Ednaldo Rodrigues desiste de tentar retorno à presidência da CBF

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·19. Mai 2025
Ednaldo Rodrigues desistiu de tentar voltar ao cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol. O presidente destituído da CBF enviou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira.
O dirigente fez um longo texto, destacando aspectos positivos da sua gestão, incluindo a contratação do técnico Carlo Ancelotti, e defendendo a sua legitimidade.
Ednaldo Rodrigues garantiu que a assinatura de do Coronel Antonio Carlos Lima era “verdadeira, tendo sido colhida pessoalmente pelo diretor jurídico da CBF”.
Apesar disso, o dirigente desistiu de tentar voltar ao cargo de presidente para “restaurar a paz no futebol brasileiro e, sobretudo, a serenidade de sua própria vida familiar, que tem sido abalada por equívocos públicos, interpretações distorcidas e insinuações injustas, maledicentes e criminosas, orquestradas e coordenadas por diversos grupos, que nunca se contentaram com o fato de o futebol brasileiro ter rompido com oligarquias e de passar a ter transparência e governança”.
O afastamento, determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), se baseia na suspeita de falsificação da assinatura do ex-presidente Coronel Nunes no acordo que legitimou sua eleição em 2022. A deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e o vice Fernando Sarney questionaram a validade do documento, e a Justiça entendeu que havia elementos suficientes para a destituição.
Com a destituição de Ednaldo, o interventor Fernando Sarney marcou a eleição presidencial da CBF para o próximo domingo, dia 25 de maio. O vencedor tomará posse imediatamente.
Há um único nome na disputa. O médico Samir Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol, oficializou no último domingo o registro da sua chapa. Salvo qualquer reviravolta judicial, será o único candidato na votação.
Xaud apresentou o apoio formal de 25 federações estaduais — com exceção apenas de São Paulo e Mato Grosso — e de 10 clubes, atendendo aos requisitos mínimos do regulamento eleitoral, que exige o apoio de pelo menos oito federações e cinco clubes.