Diogo Leite: “Gostava de ter jogado mais no FC Porto. No futuro talvez possa voltar” | OneFootball

Em pleno desenrolar da época, o atleta do Union Berlin fez uma avaliação do seu desempenho, tanto a nível individual como coletivo, discutiu os obstáculos que a equipa tem enfrentado, e recordou o seu passado no FC Porto, o clube que considera o seu “clube do coração”. Com uma atitude otimista e uma visão voltada para o futuro, o defesa salientou o que aprendeu e os objetivos que tem em mente para o futuro.

Um início robusto e expectativas renovadas

Segundo o jogador, a presente temporada começou de forma encorajadora, mesmo que o momento atual não seja o mais favorável para a equipa. “Foi o meu melhor início desde que estou no Union. Tive partidas de alto nível, como a que fizemos contra o Leipzig, e tivemos boas atuações em coletivo. Agora, não estamos a passar por uma boa fase, mas estou convicto de que a pausa será benéfica e que voltaremos a conquistar bons resultados. O novo treinador trará confiança, e nós, como grupo, temos de permanecer unidos”, afirmou.

O objetivo é evidente: estabilizar a posição da equipa na classificação e recuperar a serenidade. “Queremos estar nas posições cimeiras. Precisamos de continuar a trabalhar e a aprender para atingirmos os nossos objetivos.”

Adaptação à Bundesliga e aprendizado

A experiência na Bundesliga tem-se revelado um grande desafio e, simultaneamente, uma oportunidade de crescimento. “A Bundesliga é uma liga extremamente competitiva, onde todas as equipas se encaram de igual para igual. É necessário estar no mais alto nível em cada jogo”, frisou o atleta, fazendo uma comparação da abordagem tática em relação à que vivenciou no FC Porto. “No FC Porto, o enfoque era mais no ataque e em desmantelar a defesa adversária. No Union, a organização defensiva é mais acentuada, e isso ajudou-me a aprimorar-me bastante nesse aspecto. Preciso de ser mais ágil no pensamento para construir jogo.”

Ambições na Seleção Nacional

O jogador também expressou o seu desejo de se afirmar na Seleção Nacional, onde já teve a oportunidade de estar presente em várias convocatórias e foi chamado para a Seleção A. “Estar em boa forma nesta época deixa-me mais preparado. Vou continuar a trabalhar para que a minha estreia se concretize, mas isso depende do selecionador”, salientou, reconhecendo que a vivência em diferentes sistemas táticos pode ser uma mais-valia.

Recordações do FC Porto

O FC Porto continua a ter um lugar especial na sua trajetória e memória. “O meu início no FC Porto foi positivo. Conquistei a Supertaça, fiz cinco ou seis jogos consecutivos e fui nomeado o melhor defesa do mês. É evidente que gostaria de ter jogado mais, mas, no geral, foi uma experiência bastante positiva. O Union já me seguia há algum tempo, e tomei a decisão certa ao me transferir para lá”, afirmou.

Embora esteja concentrado no presente, o jogador não descarta a possibilidade de um regresso ao Dragão no futuro. “Gostaria de ter-me afirmado mais no FC Porto, sem dúvida. Talvez um dia possa voltar, mas não estou a pensar nisso neste momento. O que sou hoje deve-se muito ao FC Porto. É o meu clube do coração, e não me imagino a jogar por outro clube em Portugal.”

Aprendizados e objetivos

Para o defesa, a temporada anterior foi uma verdadeira lição, principalmente devido às adversidades enfrentadas. “A época passada não atingiu as nossas expectativas, mas foi uma grande aprendizagem. No último jogo, quando garantimos a manutenção, vivi um momento muito emotivo.”

Agora, com a vista em 2024, o objetivo é claro: ajudar o Union Berlin a recuperar na Bundesliga e continuar a evoluir como jogador, com os olhos voltados para novas conquistas e desafios.