Coritiba e Chapecoense não empolgam em empate sem gols | OneFootball

Um empate que não deixará saudades. Pela Série B, o Coritiba recebeu a Chapecoense de olho na liderança, mas pouco fez para conseguir seu objetivo. Mesmo superior dentro das quatro linhas, o Coxa não teve grandes chances em um confronto que foi muito equilibrado, mas pouco emocionante. 0 a 0.

Mesmo sem a vitória, o Coxa dorme na ponta da Série B, agora com 39 pontos somados. A Chapecoense continua dentro do G4, com 34 pontos ganhos.

Equilíbrio no Couto Pereira

O começo do confronto no Couto Pereira foi de respeito mútuo, mas não demorou muito até que o Coxa assumisse o controle e assustasse. Aos seis minutos, Dellatorre tinha boa opção de passe na área, mas preferiu a individualidade, bateu forte e viu a bola sair pela linha de fundo, com perigo.

As equipes trocavam passes para construir de pé em pé, praticamente proibindo os "chutões". Mesmo que o Coritiba fosse levemente superior, a Chape também buscava o gol: com 17, Neto Pessoa recebeu bom cruzamento na área e testou firme, mas a zaga adversária travou e afastou a bola.

O clube catarinense passou a fazer frente aos mandantes e deixou o jogo cadenciado ao passar do tempo. Os donos de casa aproveitavam alguns erros de passe dos adversários perto dos 30 minutos para chutar ao gol, com Iury Castilho, Dellatorre e Ronier, mas Léo Vieira manteve o empate no placar, pelo menos até aquele momento.

O Coxa cresceu de produção perto do fim da primeira etapa e passou perto de abrir o placar. Os paranaenses tinham mais a posse e frequentavam o ataque. Em uma dessas descidas, Josué soltou um foguete com direção ao gol, mas errou a meta por muito pouco e perdeu a chance.

Segundo tempo fica monótono

O Coritiba passou a rondar a área adversária em busca do gol, pressionando e controlando as ações do jogo, mas sem grandes chances de marcar. No começo da etapa complementar, Ronier emendou um chute forte e mandou a bola perto da trave de Léo Vieira.

Para aliviar a pressão oferecida pelos curitibanos, a Chapecoense tentava aprontar nos contra-ataques e, tal qual os rivais, também sem grandes chances. Maílton, pelo lado direito, era a principal válvula de escape da equipe, mas as jogadas não progrediam muito.

A tentativa da Chape, porém, não deu muito certo, já que o Coxa seguiu pressionando e empurrando os adversários para trás. Perto do fim, Josué cobrou falta perigosa na área, Léo Vieira saiu para espalmar e a sobra ficou com Clayson, que bateu mal e mandou para fora, no que foi a última chance da segunda etapa.