MundoBola Flamengo
·8. Juli 2025
Comentarista cobra profissionalismo e atitude no mercado de José Boto

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·8. Juli 2025
A desistência do Flamengo na contratação de Mikey Johnston foi o estopim para uma crise interna no clube nesta semana. Epicentro da situação, José Boto foi cobrado pelo jornalista Rafael Marques, da 'ESPN'.
O comentarista avalia que esse caso de desistência lembra atitudes de um velho Flamengo, e não esse clube que nos últimos anos se reestruturou e se tornou referência no futebol brasileiro.
Rafael critica a forma que foi conduzida essa desistência, baseada na opinião popular, ficando "feio" para o Flamengo.
"Esse momento de desistência de negociações fica bastante feio. Aliás, flerta intimamente com o 'Old Flamengo'. Uma situação como essa, né? Quando os torcedores, efetivamente, resolviam as coisas do dia-a-dia do futebol no clube", dispara Rafa.
Apesar de boa parte da torcida criticar a contratação de Johnston, ter desistido do negócio pareceu um sinal de falta de convicção e alinhamento interno no Flamengo, o que preocupa a Nação, principalmente diante acontecimentos envolvendo José Boto.
Até por isso, Rafael Marques cobra profissionalismo dos dirigentes, respeitando a torcida, mas também a instituição, não submetendo decisões importantes ao clamor popular. O jornalista inclusive lembra de atitudes de Marcos Braz, ex-dirigente do Fla.
"Ou você trabalha de maneira profissional, respeitando a instituição, que é a torcida, ou você vai ficar o tempo todo submetido ao clamor popular. Como muitas vezes, o Marcos Braz, enquanto vice de futebol, fez parte da gestão do Flamengo, com o Rodolfo Landim como presidente, foi pautada por conta do sentimento do torcedor", avalia.
Sobre a contratação ou não de Mikey Johnston, Rafael Marques crava que o ideal seria manter o negócio.
O jornalista diz que o valor até poderia ter sido questionado, no entanto, o correto por parte do clube, seria "cacifar sua palavra".
"Acho até que, de repente, o valor você pode discutir, é um valor muito alto, mas a negociação, a movimentação em si, uma vez sendo feita, acho que deveria ser confirmada. Acho que o Flamengo deveria manter, cacifar a sua palavra", pontua o comentarista.
Johnston seria contratado pelo flamengo por cerca de R$ 36 milhões, um valor considerado alto por muitos, para um jogador desconhecido do grande público e avaliado como uma aposta.
Após a desistência do Flamengo por Johnston, a investida por um nome no mercado se tornou ainda mais urgente para o clube.
Para Rafael Marques, José Boto precisa ter mais atitude, buscando nomes que condizem com a realidade do Flamengo, que é um time capaz de investir em nomes de qualidade.
O comentarista avalia que o dirigente português estaria se limitando a um mapa de scout que lhe foi atribuído, enquanto a Nação quer jogadores de peso vestindo o Manto.
"O José Boto, ele precisa ter mais atitude, compatível com os recursos que ele possui. Não é só mapear o scout e o mercado oferecido a ele. E sim ter mais iniciativa, mais atitude, competir mais no mercado. Eu acho que é isso que o torcedor espera, e no meu entendimento, ele espera acertadamente, porque o Flamengo tem dinheiro para isso", explica Rafael Marques.
Os nomes mais concretos até aqui especulados no Flamengo são o de Carrascal e Esequiel Barco, meias que atuam no futebol russo, bem avaliados e que já estariam em processo de negociação com o Mais Querido.